Eu já tinha me tocado que até fora de casa o time de Messi, Xavi, Iniesta e Villa ilimitada domina amplamente a posse de bola. Depois de mais uma “manita”, uma mãozinha, como os espanhóis apelidam as goleadas de 5 – desta vez contra o Bétis, pela Copa do Rei -uma nota do diário Sport, de Barcelona chamou a minha atenção. Já são sete jogos em que o Barça marcou 5 gols – sem contar os 8×0 contra o Almería. E com a invencibilidade de 27 partidas (liga espanhola, Copa do Rei e Champions), o Barcelona de Pep Guardiola iguala uma marca do Barcelona de Rinus Michels de 1974. Gracias, Mundo Deportivo. Continuar lendo “Barceloco, meu!”→
“Banderín” (flâmula, em espanhol) do Sevilla, grande campeão da Copa do Rei da Espanha 2009/2010. Mesmo desfalcado do “delantero” Luís Fabiano, que já se trata no Reffis do São Paulo Futebol Clube (e não somos apenas nós que admiramos Luís Fabigol; os jornalistas espanhóis o consideram o craque do time andaluz), o copeiro Sevilla superou o Atlético de Madrid, do delantero Diego Forlán, campeão da Europa League semana passada. 2×0, num Camp Nou (leia post anterior) superlotado, com maioria de fãs do Atleti. Por sinal, o Sevilla eliminou o poderoso Barcelona na campanha de sua quinta Copa do Rei (equivalente à nossa Copa do Brasil, só que mais tempo de história e participação dos times que disputam a competição continental, como se percebe). Parabéns ao Sevilla, em especial aos brasileiros Adriano, Renato e Luís Fabiano, que marcou 4 gols na Copa. Em agosto, tem Supercopa da Espanha: Barça x Sevilla. Jogaço.
A maré amarela faz história na Copa do Rei, prima rica da Copa do Brasil na Espanha. O galático Real Madrid ganhou por um a zero do Alcorcón, da terceira divisão espanhola, e se “quedó” eliminado da Copa do Rei, em pleno Santiago Bernabeu. Nem com Kaká em campo o Real chegou perto de devolver o 0x4 da partida de ida da Copa. Placar agregado: Alcorcón 4, Real Madrid 1. Histórico.
“Ih, olha eu aí… zeeebra”. Pois é, deu zebra em Alcorcón, perto de Madri, pela Copa do Rei. Alcorcón 4, Real Madrid zero. Repetindo: Alcorcón 4, Real Madrid. Agora, o sexto colocado da Segunda B (na verdade, a Terceira Divisão espanhola) pode até perder por 3 gols de diferença no jogo da volta no Bernabeu que passa para as oitavas-de final da Copa. Ok, não jogaram Casillas, Kaká, e Cristiano Ronaldo. Mas fala sério! O próprio site do diário madrilheno Marca, diz que “Alcorcón foi o cenário do maior ridículo da história do Real Madrid“
De uniforme preto, faixa diagonal branca, o Vasco abriu confortável vantagem em São Januca nas quartas-de-final da Copa do Brasil: 4×0 sobre o Vitória (veja os gols no globoesporte.com). Quem passar, pega o vencedor de Corinthians x Fluminense. No Pacaembu, o alvinegro saiu na frente, gol de Dentinho: 1×0. No Maraca, Mengo e Inter empataram em jogo movimentadíssimo: 0x0 (vencedor encara Coritiba ou Ponte nas semifinais). Jogaços, clássicos com belo histórico. Agora, a Copa do Brasil poderia ser mais legal ainda, se permitisse participação dos brasileiros que se classificam para a Libertadores – é lógico que num outro calendário, ninguém acha que daria pra disputar mais essa taça ao mesmo tempo. Veja o caso do Sport. Continuar lendo “Grandes clássicos! Mas a Copa do Brasil poderia ser ainda melhor!”→
Réplica da camisa usada na final, disponível na loja do Barça
Interessante assistir a uma grande final, de cadeira, sem paixões clubísticas definitivas, apenas simpatias e vontade ver bom futebol. De um lado, um time poderoso, rico, cheio de craques globais, que joga um futebol-arte totalmente ofensivo, com sede numa grande cidade que arrebata o visitante à 1ª vista, dono de 24 copas nacionais. Do outro, um time com menos recursos finaceiros, mas um grande princípio: lá não jogam estrangeiros, e por estrangeiros eles entendem até quem nasceu em outras regiões da Espanha, vencedor de 23 copas. Cenário da finalíssima da Copa do Rei (na Espanha, o correspondente à Copa do Brasil, só que valorizada pela presença de quem entra na competição europeia, como o Barça). Jogo único disputado nesta quarta-feira no caldeirão que é o estádio Mestalla, do Valencia – campo neutro, portanto, para Barcelona e Athletic Bilbao. No começo, o Athletic assustou o adversário poderoso, com um gol de bola parada. Toquero. O Barça empatou o jogaço, digno de final, num belo chute de Yaya Touré. No segundo tempo, só deu azul e grená. Jogada de linha de fundo -gosto de ressaltar isso- e finalização de Messi, com raiva. 2×1. Contra-ataque em velocidade do Barça. De São Paulo, via satélite, gritei pro Bojan: “toca, toca”. Ele não tocou pro companheiro. Tocou foi pro gol! Golaço! 3×1. Falta dura em Messi. Xavi, grande Xavi, bateu com perfeição, como que com as mãos. 4×1. Barcelona, ataque de 150 gols na temporada, informa na TV o enciclopédico PVC. Por enquanto.