Troca-troca já foi tema de música de Jorge Ben Jor.

15219_366848486769850_857745890_nJadson já estreou pelo Corinthians. Alexandre Pato foi apresentado nesta terça pelo São Paulo. O troca-troca entre os tricolores paulista e carioca não vai rolar – pelo menos por enquanto, São Paulo e Fluminense não vão trocar Osvaldo e Wagner.
A propósito, o GloboEsporte.com fez uma lista de trocas famosas entre grandes clubes brasileiros. Uma delas mexeu com o futebol carioca em meados dos anos 70. O Fluminense de Francisco Horta mandou pro Flamengo o goleiro Roberto, o lateral Toninho e o atacante Zé Roberto – todos atuaram,Toninho mais,  na campanha do título carioca de 1975. E o Flu trouxe da Gávea o goleiro Renato, o lateral Rodrigues Neto e o atacante argentino Doval.
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Francisco Horta, o cartola tricolor, ainda fez um troca-troca com o Botafogo. Mandou Manfrini e Mário Sérgio, levou Dirceu.
E com o Vasco. Para ter Miguel, Horta cedeu o zagueiro Abel, o lateral Marco Antônio e o meio-campo Zé Mario. Chacoalhou o mercado. E foi bicampeão carioca. E essa “trocação” toda foi o tema de uma música de Jorge Ben Jor, ainda Jorge Ben, mesmo, no LP  “A Banda do Zé Pretinho“, que chegou para animar a festa em 1978 via Som Livre. Está fora de catálogo – meu exemplar é um LP de vinil, recentemente achado numa feirinha de discos em Sampa.
O álbum, que Ben dedica “ao mais Flamengo” e “ao mais anti-Flamengo”, está cheio de referências ao futebol, especialmente no lado A.
“Troca-Troca” é uma gentil homenagem a Francisco Horta (“fez voltar ao Rio de Janeiro/a época de ouro da capital do futebol”). E tem mais:
O clássico “Cadê o Penalty” (aqui respeito a grafia inglesa do encarte) foi regravado pelo Skank, na sua estreia pelo selo Chaos/Sony Music, no começo dos anos 90.

Penalty, penalty, penalty, penalty, penalty/Cadê o penalty/que não deram pra gente/no primeiro tempo…

“Era uma Vez 13 Pontos” narra o destino que um trio de sortudos vai dar para o prêmio da loteria esportiva, fechando um irrepreensível lado a. Continuar lendo “Troca-troca já foi tema de música de Jorge Ben Jor.”

O santo guerreiro do samba-rock

Coluna de Música + Fut Pop Clube
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Este este este este este é/Zé Pretinho/ Zezé…

15219_366848486769850_857745890_nGostaria de aproveitar o dia de São Jorge, o santo guerreiro, padroeiro de tanta gente, de tantos times de futebol, para lembrar de um discão do Jorge Ben Jor, era Jorge Ben mesmo. “A Banda do Zé Pretinho” chegou para animar a festa em 1978 via Som Livre. Está fora de catálogo – meu exemplar é um LP de vinil, recentemente achado numa feirinha de discos em Sampa.
O álbum, que Ben dedica “ao mais Flamengo” e “ao mais anti-Flamengo”, está cheio de referências ao futebol, especialmente no lado A.
“Troca-Troca”, por exemplo, é uma canção sobre as trocas com que o ex-presidente do Fluminense, Francisco Horta, agitava o futebol carioca (“fez voltar ao Rio de Janeiro/a época de ouro da capital do futebol”). E de quebra, reforçava sem gastar nada a Máquina Tricolor na segunda metade dos anos 70.
O clássico “Cadê o Penalty” (aqui respeito a grafia inglesa do encarte) foi regravado pelo Skank, na sua estreia pelo selo Chaos/Sony Music, no começo dos anos 90.

Penalty, penalty, penalty, penalty, penalty/Cadê o penalty/que não deram pra gente/no primeiro tempo…

“Era uma Vez 13 Pontos” narra o destino que um trio de sortudos vai dar para o prêmio da loteria esportiva, fechando um irrepreensível lado a. Continuar lendo “O santo guerreiro do samba-rock”

Zazueira

JORGE BEN JOR E A BANDA DO ZÉ PRETINHO
Via Funchal, São Paulo, 9/03/2012
Coluna de Música do Fut Pop Clube

Gosto de ver sempre os shows de determinados artistas. Manu Chao. Buddy Guy. Metallica. Pearl Jam, por exemplo. São sempre diferentes do da véspera ou de anos anteriores e cheios de enegia, mesmo que eventualmente repitam o set-list. Jorge Ben Jor é um deles. Não tem duas semanas que vi o segundo show do Circo Voador (confira como foi no post anterior). Nesta sexta, vi de novo, em Sampa. Ingresso de pista 20 reais mais caro do que o do Rio, o que costuma acontecer. Casa lotada! Fila para pegar ingresso comprado via internet. No caminho, vi o carro de uma moça com um adesivo gigante de São Jorge, igual ao das costas da camisa com que Ben Jor entrou no palco. Era noite de Jorge. Chega de nariz de cera e vamos ao show. Foram mais de duas horas de clássicos do samba-rock – com muitas pitadas de funk e reggae – e vários hits apresentados um colados no outro, em formato de medley,

  • Eu Vou Torcer (de Tábua de Esmeralda) abriu o show.
  • Comanche
  • A Banda do Zé Pretinho 
  • Santa Clara Clareou / Zazueira / A Minha Menina
  • em seguida, veio uma levada reggae (acho que foi Zumbi)
  • Bebete Vãobora
  • Que Maravilha / Magnólia
  • Ive Brussel (que refrão!)
  • Engenho de Dentro
  • O Homem da Gravata Florida (público acompanha na palma da mão)
  • País Tropical / Spyro Gyro (dobradinha sempre sensacional)
  • Do Leme ao Pontal, cover do “síndico” Tim Maia, colada em W/Brasil (Chama o Síndico), que foi cantada em coro por uma plateia em parte formada por uma molecada que sequer engatinhava quando esse hit explodiu.

Depois de uma hora e dez de show, um intervalo de cinco minutos, “para afinar as guitarras”. Ben Jor voltou todo de branco e o BIS começou com: Continuar lendo “Zazueira”

“Cadê o Pênalti?”

Skank 7x5 comissão técnica do Palmeiras. Foto: assessoria de imprensa do Palmeiras
Skank 7x5 comissão do Palmeiras. Foto: assessoria de imprensa do Palmeiras

Toda a segunda-feira é a mesma coisa. “Cadê o pênalti/que o juiz não deu?” é o que mais se ouve em debates esportivos e conversas de bar. Principalmente depois de clássicos como o Palmeiras e São Paulo da 3ª rodada. Cadê o Pênalty – assim, com y- foi composta e gravada em 1978 por Jorge Benjor, então Jorge Ben, no disco A Banda do Zé Pretinho (Som Livre). E regravada na estreia do Skank, em 1993. Que acaba de ser relançado em vinil, na série Meu Primeiro Disco. Mais detalhes você encontra no último capítulo do livro do Beto Xavier, “Futebol no País da Música”. Pois bem. O Skank esteve em São Paulo para shows no fim de semana. E aproveitou para bater uma bolinha com a comissão técnica do Palmeiras, reforçada por funcionários, diretores, gerente do departamento de futebol e pelo jornalista Mauro Beting, que fez as vezes de goleiro. O vocalista Samuel Rosa ficou “todo todo” com o convite para jogar bola num dos campos da Academia de Futebol do Palmeiras. “Todos sabem que sou cruzeirense, mas a verdade é que o Palmeiras também foi Palestra Itália, por isso a simpatia. É muito legal participar desse momento“, disse o músico. E o time do Skank ainda venceu por 7 a 5!

Mais uma pra coleção do Samuel! Foto: assessoria de imprensa do Palmeiras
Mais uma pra coleção do Samuel! Foto: assessoria de imprensa do Palmeiras

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