Tag: 2013
O blog Fut Pop Clube saúda o Cruzeiro, inquestionável campeão brasileiro de 2013, faltando 4 rodadas pro fim do segundo turno. O primeiro campeão da era pontos corridos (em 2003) é o primeiro campeão a vencer todos os 19 adversários ao menos uma vez. Sobrou! Continuar lendo “Um campeão cinco estrelas”
Vasco veste preto em homenagem aos campeões de 1923
Nélson, Leitão, Mingote, Nicolino, Claudionor. Artur, Pascoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito. Com esse time, em 19 de agosto de 1923, o Vasco da Gama conquistou o seu primeiro título carioca, no ano em que estreou na elite, campeonato organizado pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres. A camisa era assim…

Noventa anos depois, o Vasco entra em campo nesta quinta-feira, para a partida contra a Ponte Preta pelo Brasileirão com a sua camisa preta com a faixa branca, numa homenagem aos campeões de 23. Continuar lendo “Vasco veste preto em homenagem aos campeões de 1923”
* 1971 * O(s) Ano(s) do Galo * 2013
_ Galooo!
É praticamente impossível passar um tempo em Belo Horizonte sem ouvir esse grito, às vezes do nada.
Imagine nesta semana em que o Atlético ganhou de forma indiscutível sua primeira Copa Libertadores. Indiscutível barra emocionante barra épica!

Antes da estranha e política unificação dos títulos nacionais, que misturou campeonatos e copas, o Atlético Mineiro era considerado o campeão do primeiro Brasileirão. Em “1971 – O Ano do Galo”, o jornalista Marcelo Baêta relata essa campanha, de um Galo comandado por Telê Santana. Pé frio? O mestre foi campeão brasileiro no começo da carreira! E resolveu pagar uma promessa com uma caminhada de quase 80 quilômetros entre Belo Horizonte e Congonhas do Campo, interior de Minas Gerais. Só que não. O mestre não conseguiu completar o percurso a pé, não. Também está na linda biografia de Telê escrita por André Ribeiro, “O Fio de Esperança”.
Dizem por aí que alguns torcedores estão terminando de pagar, agora em 2013, a promessa que o mestre Telê inventou em 1971… De BH a Congonhas do Campo!
E não é pra menos. Tem mais é que agradecer a graça alcançada, mesmo, conquistar essa pantera… Libertadores, sua linda! Obscuro objeto do desejo não só de Luís Buñuel como de todos os sul-americanos. Na primeira fase, o “Galo Doido” tocou um metal arrasa-quarteirão. Venceu o São Paulo (campeão da Sul-Americana 2012) no Horto, goleou duas vezes o Arsenal (campeão do Clausura 2012 na Argentina) , superou o Strongest outras duas vezes, só perdeu para o São Paulo no Morumbi quando a classificação e a melhor campanha já estavam garantidas.
Nas oitavas, o Galo atropelou o confuso São Paulo de Ney Franco, que entrou em crise que parece interminável.
Nas quartas, o imponderável começou a entrar em campo. Na partida de ida, no México, o Tijuana saiu na frente, chegou a abrir um confortável 2×0, mas o Galo empatou. O Atlético e um ofensivo Tijuana empatavam em 1×1 na partida de volta, no Horto, o que dava a classificação para o Galo. Pênalti para o Tijuana no finalzinho do jogo. Se convertido, teria o peso de um “gol de ouro” para os mexicanos, morte súbita para os mineiros. A defesa que elevou o goleiro Victor a categoria de santo valeu como um goooooolllllll!!!!!!!!
Semifinais: em Rosário, o Newell´s de Gerardo Tata Martino (agora o novo técnico do Barcelona) fez 2×0. Você pensa: ferrou para o Galo. Qual o quê? No jogo do Yes We C.A.M., Bernard marcou logo. Aí você pensa. Vai ser mais fácil do que se esperava. Qual o quê? O segundo gol, que levava a partida para os pênaltis, só saiu nos acréscimos. Jô e Richarlyson isolaram… mais os argentinos também desperdiçaram… e Victor operou o segundo milagre! Na primeira partida da final, no Paraguai, R10 pouco jogou. O Galo parecia contente com 0x1, aí tomou o segundo gol nos últimos instantes. O mosaico da torcida do decano Oimpia – “El Rey de Copas quiere la quarta [Copa Libertadores] – parecia mais real que mosaico 3D de time alemão.
Só que a massa atleticana disse “Eu Acredito” e lotou não o Horto, mas o Mineirão, que comporta o triplo de crédulos. Os gols saíram no segundo tempo… Jô logo no começo da etapa final. E quando Leonardo Silva marcou o segundo, parecia que o terceiro era questão de tempo. Qual o quê? Cuca, Alexandre Kalil e o grito de Galooooooo tiveram que esperar mais 30 minutos de prorrogação e os pênaltis. Ô boca a minha no Twitter: “Hora de Victor entrar em ação”.
- Essa saga – a história louca do Galo campeão da Libertadores 2013, que deixou o técnico lelé da Cuca na beira do gramado, festejando como ‘jogador’ de video-game – será muito melhor contada, com muito mais informação, detalhes e graça no livro que os jornalistas Leonardo Bertozzi, Mário Marra e Mauro Beting estão escrevendo. Vai se chamar “Nós Acreditamos” e deve sair pela BB Editora em agosto.