O Manchester United trocou neste 6 de fevereiro a imagem de perfil nas redes sociais. Saiu o escudo, entrou um relógio, parado na hora de uma tragédia. Há sessenta anos, 23 pessoas morreram num acidente em Munique, com o avião que trazia a delegação do United de volta de um jogo de Copa dos Campeões da Europa, em Belgrado.
Estive no museu do Manchester United, que tem um memorial dedicado às vítimas do acidente de Munique. Impossível não se emocionar nessa sala.
O respeito aos mortos na tragédia com uma equipe de futebol, funcionários, jornalistas, torcedores e tripulação é coisa séria lá, como os minutos de silêncio.
Respeito prestado até pelos rivais, como o City. Nem poderia ser diferente.
Que sirva de lição para nós, brasileiros e sul-americanos.
A tragédia da Chapecoense foi ainda outro dia e já tem torcedor agindo com o mais profundo desrespeito. Resta torcer para que na partida de volta, no campo do Nacional, a torcida do Bolso apague o vexame que alguns bobões deram semana passada.

