Leitura recomendada

Sabe quando você separa um artigo de jornal para ler depois, com calma? Volto ao caderno de esportes do “Estadão” de quarta-feira, 16 de novembro. Guardei a coluna do jornalista Antero Greco para ler mais tarde e valeu muito a pena. É uma educadíssima  resposta a uma crônica (brilhante, como sempre) do cineasta Ugo Giorgetti, diretor dos deliciosos filmes Boleiros, I e II, que fez uma proposta provocadora: por que não mudar de time, já que a gente muda tanto na vida? Ugo Giorgetti levantou a bola e Antero Greco cortou. Antero – que me parece ser um dos mais sensatos e educados cronistas esportivos, sem perder o bom humor, pelo que acompanho há anos na ESPN Brasil – responde que não, e argumenta porque não devemos mudar de time, independentemente se ele está bem ou não, se ganha sempre ou está há anos na fila (leia aqui a crônica de Antero e aqui a do “boleiro” Giorgetti).

Tem muito a ver com as cenas que a gente vê num fim de semana de futebol. Torcedores da Ponte e do Náutico vibrando e se emocionando – rodadas depois dos leões rubro-verdes da Lusa – não com um título, mas com a volta de seus times de coração à elite do futebol brasileiro (tema do post anterior). Tem a ver com o que vi agora há pouco: a torcida do Figueirense cantando e aplaudindo o time, depois de levar uma goleada do Fluminense. É o que motiva a jovem e grená torcida do Juventus da Mooca, há tempos longe da primeira divisão estadual, mas que mobiliza centenas para os jogos como esse que eu vi,na rua Javari, pela Copa Paulista (infelizmente, o Juve foi eliminado em fase posterior). Torcedor que é torcedor compreende tudo isso perfeitamente.
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