Domingo de reestreia de Luis Fabiano no São Paulo e aniversário do estádio do Morumbi. 51 anos do gol de Peixinho, no amistoso inaugural contra o Sporting Club de Portugal. Tudo pronto para a festa? Só faltou combinar com o Flamengo, que tem excelente elenco (de qualidade vários furos acima do que sua campanha mostra) e um técnico nada bobo no banco.
O estádio aniversariante recebeu público espetacular e um grande jogo, um superclássico do futebol nacional, entre os dois maiores vencedores do Campeonato Brasileiro (considerando o que começou em 1971). Hexa versus hexa. Rogério x Felipe, duelo em que o capitão são-paulino foi mas exigido, embora Felipe tenha feito e s p et a c u l a r defesa em belíssima cobrança de falta do goleiro-artilheiro. Luís Fabiano x Deivid. Rivaldo (titular do banco) x Ronaldinho Gaúcho. Dagoberto x Tiago Neves. Lucas x Diego Maurício. Adílson Batista x Vanderlei Luxemburgo. E para mim foi nesse duelo que o rubro-negro levou vantagem. Jogo duro, 0x0. Lucas expulso. Vanderlei percebeu a chance de ganhar o jogo e botou Diego Maurício no lugar de Aírton. Enquanto isso, com um a menos na parte ofensiva, Adílson preferiu tirar o estreante e certamente desgastado Luís Fabiano por mais um … volante! Muita falta de ousadia, muita falta de coragem, muita falta de vontade de vencer o jogo. Deu no que deu. Rogério fez milagres, em ótima atuação, mas não evitou o gol de Thiago Neves, que nem precisou subir muito para cabecear.
Empurrado por 60 mil tricolores, o São Paulo empatou num chutaço de Dagoberto. Que poderia ter sido expulso na jogada seguinte.
Pouco depois, Renato Abreu experimentou, a bola desviou e entrou. Luxemburgo 2, Adílson 1.
Vasco e Corinthians, que empataram no superclássico de São Januário, certamente agradeceram.