
Merece.
Flâmula do aniversariante do dia (111 anos de fundação). O Barcelona acaba de golear o arquirrival Real Madrid por 5 a 0, no Camp Nou.
Maior derrota da carreira do técnico José Mourinho. Mais uma goleada no grande clássico.
O clube blaugrana passa na frente dos blancos e assume a liderança da liga espanhola, na 13ª de 38 rodadas.
Os jornais esportivos de Barcelona vibram: Continuar lendo “Cinco vezes Barça”
Tag: Xavi
Uma seleção do mundo
Casillas, Julio Cesar, Maicon, Daniel Alves, Lahm, Puyol, Xavi, Xabi Alonso, Iniesta, Fabregas, Sneijder, Özil, Schweinsteiger, Cristiano Ronaldo, Diego Forlán, Robben, Messi, Klose, Thomas Müller, Drogba, Gyan, Eto´o e Villa Maravilla.
Uma seleção da última Copa do Mundo diz presente na pré-lista dos 23 que concorrem à Bola de Ouro 2010, agora oferecida em conjunto pela Fifa e France Football. Em 6 de dezembro, serão anunciados os 3 finalistas. E em 10 de janeiro, o grande vencedor. No feminino, pode dar Marta.
Só faltaram a musa Larissa Riquelme, a Jabulani e a Vuvuzela…
Vuvuzela, Jabulani, Larissa, polvo…
No último suspiro das vuvuzelas (pelo menos no Mundial 2010), um rápido balanço da Copa.
Troféu E que golaços para golões, surpresas e jogaços da Copa:
- o futebol coletivo e a linha de passe da Espanha campeã (veja a campanha no post anterior), de Casillas (Luva de Ouro) a Villa, um dos artilheiros, sem esquecer dos monstros sagrados do meio-campo em nosso tempo, Xavi e Iniesta (que calcanhar no começo da jogada do gol!)
- o jovem time da Alemanha e sua linda camisa preta, uniforme 2 que fez sucesso de público e bilheteria. Thomas Müller, melhor jogador jovem e Chuteira de Ouro. Sem esquecer de Khedira, Scheinsteiger, Özil etc.
- a campanha do Uruguai, 4º colocado, melhor seleção sul-americana da Copa, jogando bola, sem apelar tanto para a violência, mas com raça de sobra – e sorte, como no último lance da prorrogação contra Gana. Diego Forlán, o 10, Bola de Ouro. Fez golaços e deu assistências. O bom atacante Suárez virou goleiro na seleção semanal feita pelo caderno Outlook do jornal Brasil Econômico…
- Sneijder, o que joga boa bola na Holanda tri vice-campeã.
- o espírito de festa e a alegria dos sul-africanos, donos da casa.
- o show de Maradona à beira do campo, porque como técnico, desperdiçou uma excelente geração.
- Candidatos a jogos para sempre, ou que sejam lembrados pela emoção ao menos: Estados Unidos 2×2 Eslovênia; Eslováquia 3×2 Itália, na 1ª fase. Alemanha 4×1 Inglaterra, apesar do maior erro de arbitragem desde 1966… A decisão por pênaltis entre Paraguai e Japão. Gana 1x 1 Uruguai. Alemanha 4×0 Argentina. Paraguai 0x1 Espanha, outro jogo de arbitragem confusa. Holanda 3×2 Uruguai. Espanha 1×0 Alemanha. Alemanha 3×2 Uruguai. Espanha 1×0 Holanda, apesar da violência dos laranjas.
- and last but not the least, as musas (holandesas, dinamarquesas – pena que voltaram para casa tão cedo! – Larissa Riquelme, Sara Carbonero – Casillas, você está de parabéns!)
Lances duvidosos: vuvuzela e Jabulani.
Gols contras:
- os inúmeros erros de arbitragem.
- a economia de cartões vermelhos.
- a violência dos holandeses, especialmente na final.
- a classificação da França para a Copa com gol de mão, a participação ridícula na África do Sul, o barraco na delegação e a grosseria de Domenech com Parreira, que é um gentleman.
- Wayne Rooney, Cristiano Ronaldo, Squadra Azzurra.
Bola de Ouro
Quatro craques do Barcelona, duas aquisições recentes dos galáticos, um do Chelsea, um do Liverpool, um da Inter de Milão e um do Manchester United concorrem ao Ballon d´Or, da revista France Football. No ano passado, deu Cristiano Ronaldo. E em 2007, Kaká. Pra você, quem merece mais o prêmio deste ano?
P.S.: nesta terça-feira, saiu o dono da Bola de Ouro 2009, da revista francesa. Deu Lionel Messi na cabeça.
92 06 09 (*)
Jogadores e seguidores do Barcelona são tricampeones da Europa. Na final da Champions League, o campeão espanhol superou com folga o campeão inglês, tomou do Manchester United o título europeu e chegou à sua tríplice coroa. É o primeiro clube espanhol a conseguir campeonato nacional, Copa do Rei e Liga dos Campeões na mesma temporada. Depois de 8 minutos de pânico no começo do jogo, pela direita o umbarauma Eto´o aproveitou passe de Iniesta e abriu o placar. Parabéns, Eto´o Maravilha, nós gostamos de você. Em seguida, o Barça já botou o Manchester na roda. No segundo tempo, Xavi lançou na área e o baixinho Messi subiu livre, até desengonçado, e sacramentou: 2×0. Site da ESPN brasileira tem os gols! Agora, com todo respeito, Sir Alex Ferguson, que desperdício deixar um jogador talentoso e raçudo como Tevez no banco… Facilitou para Guardiola, campeão como jogador em 92 e técnico agora.
Se o Barça daquele ano era lá considerado Dream Team (estive na cidade pela primeira vez em 98,havia muita memorabilia de 92) imagina agora… La Vanguardia, da Catalunha, abre manchete online: El mejor Barça de todos los tiempos conquista Roma. El País: Roma corona al mejor equipo del mundo. O madrilheno Marca aplaude: El Imperio Azulgrana lo conquista todo. Diário As: ¡¡¡Triplete!!!. E pensar que se não fosse aquele gol do Iniesta no finzinho do segundo jogo contra o Chelsea, hein? Mas um time que faz 157 gols, que numa temporada goleia Lyon, Bayern, Real em pleno Bernabeu, Bilbao em final de Copa do Rei, tem mais é que ser campeão.
(*) título do post (92 06 09) depois do 92 93 05 criado pelo publicitário Rui Branquinho.
A CAMPANHA > Continuar lendo “92 06 09 (*)”
Primeira festa nas Ramblas de Barcelona…

Interessante assistir a uma grande final, de cadeira, sem paixões clubísticas definitivas, apenas simpatias e vontade ver bom futebol. De um lado, um time poderoso, rico, cheio de craques globais, que joga um futebol-arte totalmente ofensivo, com sede numa grande cidade que arrebata o visitante à 1ª vista, dono de 24 copas nacionais. Do outro, um time com menos recursos finaceiros, mas um grande princípio: lá não jogam estrangeiros, e por estrangeiros eles entendem até quem nasceu em outras regiões da Espanha, vencedor de 23 copas. Cenário da finalíssima da Copa do Rei (na Espanha, o correspondente à Copa do Brasil, só que valorizada pela presença de quem entra na competição europeia, como o Barça). Jogo único disputado nesta quarta-feira no caldeirão que é o estádio Mestalla, do Valencia – campo neutro, portanto, para Barcelona e Athletic Bilbao. No começo, o Athletic assustou o adversário poderoso, com um gol de bola parada. Toquero. O Barça empatou o jogaço, digno de final, num belo chute de Yaya Touré. No segundo tempo, só deu azul e grená. Jogada de linha de fundo -gosto de ressaltar isso- e finalização de Messi, com raiva. 2×1. Contra-ataque em velocidade do Barça. De São Paulo, via satélite, gritei pro Bojan: “toca, toca”. Ele não tocou pro companheiro. Tocou foi pro gol! Golaço! 3×1. Falta dura em Messi. Xavi, grande Xavi, bateu com perfeição, como que com as mãos. 4×1. Barcelona, ataque de 150 gols na temporada, informa na TV o enciclopédico PVC. Por enquanto.
O capitão Puyol levantou a primeira taça do Barcelona de Pep Guardiola. Continuar lendo “Primeira festa nas Ramblas de Barcelona…”
