Imagine escalar o seu ‘dream team’, o time dos sonhos do seu clube de coração, da seleção canarinho ou de outra seleção. E ainda jogar uma partida de futebol de botão com esse timaço, reencenar finais clássicas, tentar reescrever o roteiro de uma decisão. Ou então inventar um time, como os das bandas Beatles, Iron Maiden e The Who, já garantidos na 1ª Rock Flu Cup de Futebol de Botão, neste domingo, 3 de abril, num novo bar na Barra da Tijuca, o Beer Joe Rock Bar. Toda essa brincadeira é possível com o futebol de botão, tema de uma edição especialíssima do programa Rock Flu, que está comemorando 10 anos na rede.
O convidado dos tricolores Gustavo Valladares e Sérgio Duarte, apresentadores do . é o Luciano Araújo, que produz os Botões Clássicos e tem organizado torneios de futebol de botão em Sampa – a Rock Flu Cup é a primeira taça no Rio. O papo sobre futebol, botão e rock é intercalado com sons de bandaças como Foo Fighters, Guns N’Roses, Scorpions, o glorioso Thin Lizzy, os seminais Ramones, Clash e Nirvana, e até o brasileiro Ratos de Porão! Continuar lendo “Rock Flu 124: especial futebol de botão.”
Tag: Scorpions
Frampton, Bon Jovi, Scorpions, Jeff Beck.
O que esses grupos e músicos têm em comum, além das guitarras, baixos, baterias e dos shows este semestre no Brasil? O talk box, ou voice box, um equipamento usado por alguns guitarristas na boca que produz um som maneiríssimo, um pouco parecido com o pedal wah-wah. Quatro dicas: Peter Frampton, o primeiro a chegar ao Brasil este ano, usou o efeito em músicas como Show Me The Way (balada que é show). Continuar lendo “Frampton, Bon Jovi, Scorpions, Jeff Beck.”
Scorpions
Uma boa e uma notícia para os fãs das baladas e rocks eletrizantes dos Scorpions. Primeiro, a má: a banda vai pendurar as guitarras. Agora, a boa: os alemães ainda lançam disco novo e embarcam em turnê mundial. Leia mais na minha Coluna de Música.
25 anos do Rock in Rio I

Em 11 de janeiro de 1985, mais ou menos a essa hora, começava o Rock in Rio. Primeiras atrações: Ney Matogrosso, o tremendão Erasmo Carlos e Baby Consuelo+Pepeu Gomes (algo deslocados na programação da tarde/noite/madruga). O Brasil entrou de vez no circuito internacional do show bizz quando soou o hard rock do Whitesnake, com talvez sua melhor formação. O vozeirão de David Coverdale, a guitarra envenenada, cheia de efeitos, do John Sykes (ex-Thin Lizzy), o baixo do Neil Murray e a batida pesadaça do Cozy Powell. Showzão! Com destaque para Gulty of Love, Love Ain´t No Stranger e Slow and Easy, que tocaram até furar nas rádios brasileiras.O Whitesnake ainda participaria de mais uma noite do festival, mas a atração seguinte, não. Iron Maiden! Veio, arrebentou e voou de volta para os EUA (leia também o texto anterior). Depois, Queen, pela segunda vez no Brasil (existia um vídeo VHS Live in Rio, correto?). 300 mil espectadores, fãs de Iron, de Freddie Mercury, Brian May e cia, ou apenas gente jovem em busca de diversão. Era o primeiro de dez dias seguidos de festival!

Que não era só de rock, apesar do nome. Tudo bem. Os roqueiros brasileiros tiveram a primeira oportunidade para ver AC/DC (ouvido a alguns quilômetros da Cidade do Rock!), Scorpions (no auge, um show eletrizante), Ozzy Osbourne (com o excelente guitarrista Jake E.Lee brilhando no emprego que foi do Randy Rhoads) ou o Yes (veteranos do progressivo). Havia espaço para música mais pop (Rod Stewart, James Taylor), MPB (Moraes, Alceu) e para bandas então emergentes do Rock Brasil, como Barão Vermelho (com Cazuza) e Paralamas do Sucesso (voltaremos ao assunto esta semana).
Em 2008, a Scortecci publicou o livro Metendo o Pé na Lama – Os Bastidores do Rock in Rio de 1985, do diretor de arte Cid Castro, que trabalhava na Artplan e criou a marca do festival (e os óculos, como o do marcador de livros ao lado). Num tom bem pessoal, linguagem franca e direta, Cid faz praticamente um diário da saga que foi a realização do Rock in Rio I. O livro será relançado em 27 de janeiro, na livraria Travessa do Leblon, pela editora Tinta Negra.
Eu fui. Ao Rock in Rio I, II (em 1991, no Maracanã) e III (2001, de volta a Jacarepaguá). E você? A qual edição? Conte suas lembranças no espaço de comentários.