#SgtPepperDay: o cinquentão Sargento Pimenta e o futebol.

#SgtPepperDay: o cinquentão Sargento Pimenta e o futebol.

1º de junho de 1967, digo, 2017!

http://sgtpepper.thebeatles.com/

Hoje comemoramos os 50 anos do lançamento do álbum icônico dos Beatles, que inspirou nome até de bloco de Carnaval brasileiro. E o Blog Fut Pop Clube, apaixonado por rock + futebol desde criancinha, não poderia ficar de fora do #SgtPepperDay!

http://www.liverpoolfc.com/history/past-players/albert-stubbinsu

Este cara sorridente da foto é o único jogador de futebol lembrado na capa do #discão Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”. Albert Stubbins, atacante do Liverpool dos aos 40 e 50. Segundo o biógrafo Hunter Davies, o centroavante nascido em Wallsend, nordeste da Inglaterra, entrou na capa simplesmente porque… Continuar lendo “#SgtPepperDay: o cinquentão Sargento Pimenta e o futebol.”

O santo guerreiro do samba-rock

Coluna de Música + Fut Pop Clube
16

Este este este este este é/Zé Pretinho/ Zezé…

15219_366848486769850_857745890_nGostaria de aproveitar o dia de São Jorge, o santo guerreiro, padroeiro de tanta gente, de tantos times de futebol, para lembrar de um discão do Jorge Ben Jor, era Jorge Ben mesmo. “A Banda do Zé Pretinho” chegou para animar a festa em 1978 via Som Livre. Está fora de catálogo – meu exemplar é um LP de vinil, recentemente achado numa feirinha de discos em Sampa.
O álbum, que Ben dedica “ao mais Flamengo” e “ao mais anti-Flamengo”, está cheio de referências ao futebol, especialmente no lado A.
“Troca-Troca”, por exemplo, é uma canção sobre as trocas com que o ex-presidente do Fluminense, Francisco Horta, agitava o futebol carioca (“fez voltar ao Rio de Janeiro/a época de ouro da capital do futebol”). E de quebra, reforçava sem gastar nada a Máquina Tricolor na segunda metade dos anos 70.
O clássico “Cadê o Penalty” (aqui respeito a grafia inglesa do encarte) foi regravado pelo Skank, na sua estreia pelo selo Chaos/Sony Music, no começo dos anos 90.

Penalty, penalty, penalty, penalty, penalty/Cadê o penalty/que não deram pra gente/no primeiro tempo…

“Era uma Vez 13 Pontos” narra o destino que um trio de sortudos vai dar para o prêmio da loteria esportiva, fechando um irrepreensível lado a. Continuar lendo “O santo guerreiro do samba-rock”

Coluna de Música | J.R. Lima

A sirene de ataque aéreo – apelido do vocalista  Bruce Dickinson -começou a funcionar pra valer no terceiro disco do Iron Maiden, estreia do cantor na banda inglesa. The Number of the Beast (ouça trechos aqui) foi o primeiro álbum  nº1 do Iron (nas paradas inglesas). Primeiro Top 40 nos EUA. É aquele disco que  mesmo revistas e livros não especializados em rock pauleira elegem para falar do Maiden. Não é à toa que Number mereceu um programa da série Classic Albums, já lançado em DVD no Brasil. Aqui não tem Prodigal Son nem instrumentais. É pauleira pura, desde a faixa 1, Invaders, até a última, Hallowed Be Thy Name, um clássico de Steve Harris, cheio de mudanças de ritmo e clima, sobre um homem no corredor da morte.  Agora, além do apelo da capa (Derek Riggs), teve dois singles fortíssimos.

Ver o post original 329 mais palavras

Salve dia de São Jorge!

23 é dia de lembrar de um álbum de Jorge Ben Jor (ou só Jorge Ben, conforme o gosto do leitor). E neste Dia de São Jorge, a dica é o CD Jorge Ben, de 1969, presente na caixinha Salve Jorge. E vale a tag Discão aqui da Coluna fácil, fácil. Desfilam (ou entram em campo) as musas de Jorge: “Criola”, “Domingas”, “Barbarella”, Bebete… São do clássico LP de 1969 alguns dos maiores sucessos de Ben (Jor), que arrastam pés até hoje Brasil afora: “Cadê Tereza”, “País Tropical”, especialmente, “Take It Easy My Brother Charles”, “Que Pena”. Ainda tem “Charles Anjo 45”, depois regravada pelos Paralamas. É ou não é um discão?

Continuar lendo “Salve dia de São Jorge!”

Arrepia, Zagueiro

Wow! Wow!
A Tábua de Esmeralda (1974) leva a (justa) fama [está na coleção Grande Discoteca Estadão; foi relançado em vinil e tudo], mas o álbum de inéditas seguinte de Jorge Ben Jor também merece a tag #discão: Solta o Pavão (ouça aqui), 1975, o ponta-esquerda camisa 11 na discografia de estúdio do rubro-negro cantor e compositor, gênio do samba-rock, sambalanço, samba-funk ou seja lá qe rótulo tiver esse som delicioso, dançante e suingado.

O clássico com doze balanços começa com uma autêntica camisa 3. Zagueiro limpa a área e sai jogando… bonito. É uma das 3 melôs que mencionam futebol no discão. Wow! Wow! Assim Falou Santo Tomáz de Aquino e (ôôô…) Velhos, Flores, Criancinhas e Cachorros defendem o lado quase samba gospel de Jorge. Religião, sim. Mas também tem futebol, samba e musas, quantas musas! Dorothy é dedicada a uma “cocota dengosa” ( faz tempo que você não ouve/lê a expressão cocota, não?), “embora não seja muito fiel, pois meu coração é grande até demais”. Coração em que cabem mais três musas só em Solta o Pavão: Continuar lendo “Arrepia, Zagueiro”

Buddy Guy 7.4

Dica do amigo Serginho, do programa Rock Flu. Saiu lá fora nesta terça-feira, 26 de outubro, o novo disco do Pelé do blues, Buddy Guy. Senhor guitarrista, senhor cantor! Living Proof conta com canjas do rei do blues, BB King, em Stay Around a Little Longer, que já ganhou clip, e de Carlos Santana, em Where the Blues Begins – parafraseando o grande Geraldo José de Almeida: linda, linda, linda. Continuar lendo “Buddy Guy 7.4”

35 anos de “África Brasil” – discão de Jorge Ben Jor

Aproveito o dia 23 para lembrar de um discão de Jorge Ben Jor (dos tempos em que era Ben): “África Brasil”, de 1976. Samba-rock camisa 10. Foi relançado no finalzinho de 2009 na tentadora caixinha de CDs “Salve Jorge“.  Para quem procura músicas sobre futebol, é “a” dica. Tem apenas as clássicas “Camisa 10 da Gávea”, que Jorge, um ex-ponta direita da base do Flamengo, feita para Zico, claro; e”Ponta de Lança Africano (Umbarauma)”, já regravada pelo Soulfy de Max Cavalera no ritmo acelerado do thrash metal. Há pouco, saiu uma nova versão, em que Ben Jor divide vocais com Mano Brown (muito boa! veja o clip aqui, com direito ao inesquecível Ee quee goool do eterno pai da matéria, Osmar Santos, o melhor locutor esportivo de todos os tempos).
“África Brasil” ainda tem “Taj Mahal”, Xica da… Xica da… “Xica da Silva”, “Cavaleiro do Cavalo Imaculado” etc. Continuar lendo “35 anos de “África Brasil” – discão de Jorge Ben Jor”

Rivaldo Maravilha

O cara se destacou na campanha do Brasil na Copa de 98. Há quem considere que ele foi o craque da Copa de 2002 (me incluo nessa). Rivaldo Victor Borba Ferreira.  Revelado pelo Santa, se deu bem no Mogi, passou pelo Corinthians, acabou contratado pelo Palmeiras multicampeão da era Parmalat. Foi pro Depor. De La Coruña, a Barcelona, onde brilhou… e se desentendeu com o mala do Van Gaal.  Milan, Cruzeiro, Olympiakos, AEK, Bunyodkor, São PauloFC, algumas passagens rápidas, outras vitoriosas, Rivaldo está aí, mandando uns gols. Na letra da jorge benjoriana balada do Mundo Livre S/A, Meu Esquema, seu futebol é comparado a uma princesa.  “Ela é o que meu médico receitou… Rivaldo Maravilha mandando um gol”. Recomendo a música, o disco (Por Pouco), o show do Mundo Livre logo mais (veja na minha Coluna de Música). Recomendaria Rivaldo Maravilha a qualquer clube do Brasil.
Performance em Copas: 14 jogos , 11 vitórias , 1 empate , 2 derrotas, 8 gols.

Casa Babylon

Quarto e último disco de estúdio da superbanda que explodiu em Paris: Mano Negra. Na guitarra e voz principal, um certo Manu Chao. Na bateria, seu primo, Santi. No trompete, o mano, Antonio Chao. A formação incluía ainda um guitarrista, baixista, trombonista, tecladista e um percussionista, Phil, ainda hoje com Manu, na Radio Bemba Sound System. “Casa Babylon” é aquele que tem “Santa Maradona” (com samplers de narrações de gol, até voz de locutor brasileiro). E muito mais:  uma vitaminada paella de rock, pop, punk, reggae, funk, ska.  “Casa Babylon”, “The Monkey”, os sensacionais suíngues de “Señor Matanza” e “Machine Gun”, “Hamburger Fields” podem pintar até hoje em shows de Manu Chao (leia meus pitacos sobre Baionarena). Entra fácil para a categoria Discão.

LINKS: Página da Mano Negra no MySpace.

Texto sobre canções com narrações de gols.

Metallica 3.0: “Master of Puppets”

[clearspring_widget title=”Grooveshark Widget: Chameleon” wid=”48f3ef6c29317865″ pid=”4b35530b4c5a7f97″ width=”400″ height=”300″ domain=”widgets.clearspring.com”] Aproveito o widget aí de cima, onde você pode ouvir os 8 sons de Master of Puppets (se bem que a versão de Thing That Should Not Be é a com orquestra, do disco S&M),  para seguir meus pitacos sobre a  discografia do Metallica. O terceiro álbum, de 1986 (!), foi mais uma parceria com o produtor dinamarquês Flemming Rasmussem, o mesmo do Ride... E representou mais um grande passo para aquele quarteto californiano que não fazia concessões e não queria nem saber de gravar clips virar a mega banda de hoje. No meio do caminho, uma grande perda na longa estrada do rock: o baixista Cliff Burton morreu num acidente, poucos meses depois do lançamento. Eram tempos sem internet, sequer havia MTV no Brasil… As informações circulavam no underground brazuca via fanzines, como Rock Brigade (que logo virou revista e gravadora) e boca a boca. Canções imensas, imensas, com mais de 8 minutos, muitas mudanças de clima, como “Master of Puppets”, montanhas de guitarras, velocidade e agressividade em fusões de metal e punk hardcore como “Disposable Heroes” e “Damage Inc.”. Power-ballads muito bem trabalhadas como “Welcome Home (Sanitarium)” não criavam problemas com os fãs, pelo contrário, chamavam ainda mais a atenção para a qualidade do quarteto. Não é à toa que o grupo toca petardos deste discão até hoje. “Disposable Heroes” e “Master of…” estão na versão simples do DVD “Orgulho, Paixão e Glória” (a versão ampliada sai no Brasil em 26 de janeiro, dias antes dos shows nacionais.)

Ah, você pode pegar esse aplicativo no site da turnê brasileira do grupo e adicionar à sua página pessoal com as músicas que preferir!