Post inspirado pelo Futebol de Campo, blog parceiro, que ainda deu a maior força na divulgação.
Fila pra entrar na Fonte Nova: 37.393 presentes.
A galera do Flamengo em todo o Nordeste foi em excelente número à Arena Fonte Nova. Deu o ar de sua graça rubro-negra em Salvador durante todo o fim de semana.
P… que p…., é a maior torcida do Brasil” – gritavam os flamenguistas, já dentro da Fonte Nova. Clique em qualquer foto da galeria para ver num tamanho maior.
Torcida Flaresta, de Floresta (PE), a postos já na véspera do jogo.
Rubro-negros de Aracaju
Num domingo em que o Flamengo foi campeão mundial de basquete, no campo de futebol deu Bahia, 2×1.
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E nas arquibancadas da belíssima Fonte Nova, a torcida do Bahia deu espetáculo. Bandeiras… Show de tambores, no setor leste e no alto do setor norte. E muita música, com o grito de guerra consagrado pelo hino do esquadrão tricolor.
Bahêa! Bahêa! Bahêa!”
Na torcida do Bahia, vi gente com camisa do Galo no ombro (era o adversário do arquirrival Vitória na rodada), do Sergipe e do Ypiranga, time de coração de Jorge Amado. Clique em qualquer foto da galeria para ver num tamanho maior.
Torcedor do Bahia e do Ypiranga, time de coração do escritor Jorge Amado.
Poster oficial de Salvador, cidade-sede da Copa 2014
“Manita” da Laranja Mecânica sobre La Roja na Fonte Nova.
#Manita é o termo do futbolês na Espanha para placares de 5 gols (uma mão cheia de gols). Como o massacre que a Laranja Mecânica de Robben (monstro!), Sneijder, Van Persie (que gol foi aquele !? Gol Cirque du Soleil!) e jovem companhia impôs à La Roja, atual campeã, numa tarde para Casillas esquecer. E o mundo se lembrar, especialmente do segundo tempo em que a laranja (de azul) botou a vermelha (de branco) no carrossel.
O site do jornal esportivo “Mundo Deportivo“, editado em castelhano em Barcelona, preferiu dizer:
Potiguar de Mossoró e Treze abrem daqui a pouco a Copa do Nordeste. O #Nordestão também é carinhosamente chamado de #LampionsLeague – referência ao formato da Copa, com uma fase de grupos e depois, mata-mata! Ao campeão, uma vaga na Sul-Americana 2014 (isso mesmo, ainda este ano, segundo o site da CBF) – e a taça, claro!
Surpresa é a ausência do Fortaleza, do ABC e do Campinense, atual campeão da Copa, entre os 16 participantes, divididos em 4 quatro grupos de quatro (o desempenho nos estaduais decide a vaga). Pena que os estados do Piauí e do Maranhão continuem fora.
O Grupo A tem times do RN, de SE e da BA: América de Natal, Confiança, Sergipe e Vitória.
O Grupo B tem clubes da BA, de AL e de PE: Bahia, CSA, Santa Cruz (o Santinha foi campeão brasileiro da série C 2013) e Esporte Clube Primeiro Passo (Vitória da Conquista).
No Grupo C, times de CE, AL, RN e PB: Ceará, CRB, Potiguar de Mossoró e Treze.
No D, clubes da PB, do CE, e PE (vamos ter um Clássico dos Clássicos). Botafogo da Paraíba, campeão da série D, Guarany de Sobral. Náutico e Sport.
A campeã do mundo também não teve lá muita sorte. Logo na primeira rodada, enfrenta uma “revanche” (note as aspas) da final de 2010, contra a Holanda, na Fonte Nova, em Salvador. Na segunda rodada, um duelo La Roja x La Roja. Espanha x Chile no Maracanã. Só na terceira rodada – que pode ser a última?-, os bicampeões europeus pegam um adversário mais tranquilo: a Austrália. Um grupo com pedreiras, este B, de britadeiras!
JOGO PRA IR! Espanha x Holanda logo na sexta 13/06, às 16h, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Chile x Austrália, também na sexta, 13/06, às 18h locais de Cuiabá (19h de Brasília), na Arena Pantanal.
JOGO PRA IR! Espanha x Chile – quarta 18/06, às 16h, no Maracanã, Rio de Janeiro.
Austrália x Holanda – também na quarta 18/06, às 13h, no Beira-Rio, estádio do Inter de Porto Alegre.
Austrália x Espanha – na segunda 23/06, às 13h, na Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense, em Curitiba.
JOGO PRA IR! Holanda x Chile – também na segunda 23/06, no mesmo bat-horário, 13h. Arena Corinthians, em São Paulo.
O Brasileirão 2013 está de volta depois de uma “paradinha” de quase um mês para a Copa das Confederações. Normalmente, já demora pra esquentar, imagine com intervalo no meio. Os pontos ganhos por Coritiba, Vitória, Botafogo e Fluminense, os quatro primeiros colocados depois de 5 rodadas, podem fazer a diferença no fim do ano… A sexta rodada tem partidas em três dos estádios “padrão Fifa” da Copa das Confederações. E dérbis como o Clássico Vovô (Bota x Flu) na Arena Pernambuco -a 1.850 km do Rio- e um San-São em crise técnica. Confira os jogos da rodada e clique nos links para informações sobre ingressos.
Grécia 2004. Portugal 2004. Brasil 2014 (mais Rio 2016!). “Eu sou você… amanhã”?
Sempre que leio as notícias sobre crise econômica na Grécia e em Portugal, não tenho como não me preocupar com o futuro do Brasil… A Grécia gastou os tubos com os Jogos Olímpicos de Atenas 2004. No mesmo ano, Portugal recebeu a Euro 2004. Muitos estádios e outros equipamentos erguidos para essas duas competições andam vazios… ou foram até abandonados. São elefantes brancos. Saca só os custos dos seis estádios usados na Copa das Confederações (para não falar dos outros seis da Copa do Mundo, três deles correndo o risco de serem os novos “Vaziozões”).
Estádio Nacional Mané Garrincha: R$ 1,2 bilhão (US$ 533 milhões)
Maracanã: R$ 1,049 bilhão (US$ 466 milhões)
Fonte Nova: R$ 699 milhões (US$ 310 milhões)
Mineirão: R$ 695 milhões (US$ 309 milhões)
Arena Pernambuco: R$ 532 milhões (US$ 236 milhões)
Castelão: R$ 518 milhões (US$ 230 milhões)
São estádios, ou melhor, “arenas” com padrão Fifa? São, sim senhor. Mas a questão é que nada em volta atende o elevado padrão Fifa. O transporte até os estádios está longe de ser padrão Fifa. Não temos trens interestaduais e escolas sequer no padrão Conmebol. A segurança pública, então, passa longe do padrão Fifa. Se algum torcedor estrangeiro passar mal, poderá ver que há hospitais públicos e particulares sem padrão Fifa também. Aliás, muitas coisas na Europa, onde moram os senhores Blatter e Valcke, também não têm padrão Fifa. Na verdade, acho que eles moram em Marte. Não sabiam que no Brasil quase nada tem padrão Fifa? Que isso leva muito tempo para construir?
É muito maneiro assistir a um jogo perto do campo, sem pista de atletismo. Sem dúvida. Não que não possa ser uma experiência legal também se tiver uma pista na frente. Não vai impedir um time de jogar bem, se tiver talento. Não vai impedir que uma torcida faça uma festa linda – como a do São Paulo já fez tantas vezes no Morumbi, como os times romanos fazem no Olímpico da cidade eterna. Aliás, na Europa há excelentes estádios com pistas de atletismo. A final da Copa de 74 foi num deles, hoje esquecido pelo futebol. Vai me dizer que Alemanha de Beckenbauer x Holanda de Cruyff não fizeram uma grande decisão?
Os três times mais rentáveis do mundo em 2012 (Real Madrid.Barcelona e Manchester United) não têm exatamente estádios novos. Vai me dizer que não poderia ter jogo de Copa do Mundo no Maracanã já bem reformado para o Pan 2007? No Mineirão ou no Castelão de antes das últimas reformas ou no Pacaembu? Com um mínimo de boa vontade, vai me dizer que não poderia ter abertura do Mundial no Morumbi? Não faz tanto tempo assim -Zidane, Ronaldo, Rivaldo jogavam (muita) bola- fui à Copa de 1998 na França (aliás, bem bagunçada no quesito ingressos; e houve muita briga de torcida) e, com exceção do Stade de France, não havia assim nenhuma arena galática. O Velódrome de Marselha, só agora está ganhando cobertura. O estádio Lescure, em Bordeaux, parecia um pouco com um Parque Antarctica – o de antes da reforma. Aliás, o futuro Allianz Parque (construído pela W Torre) não foi sequer considerado para o Mundial. Nada contra o Beira-Rio, vai ficar bonito, mesmo sem ter público assim tão pertinho do campo como no new Maraca, mas por que o estádio colorado foi convocado para a Copa e a Arena do Grêmio não?
Quem vai jogar no Mané Garrincha? Os grandes times do Rio de Janeiro? Pode ser, porque no Maracanã, não há acerto entre os futuros concessionários e o Flamengo, time de maior torcida. Mineirão: o Cruzeiro não tem lotado o estádio apesar de seu forte programa de sócio; o Galo prefere jogar no Independência, mais barato … e um alçapão fatal para o time visitante. O Castelão não lotou na rodada dupla de reinauguração, com partidas dos dois maiores times do Ceará. E a Arena Pernambuco? É bonita, tem uma acústica interessante, mas fica muito longe do centro do Recife (veja post anterior). Sport e Santa não abriram mão de seus estádios. Sobrou para a torcida do Náutico.
Governar não é construir estádios.
E como dizia pelo menos um cartaz no Castelão em Brasil x México, também “queremos hospitais padrão Fifa”.
O meio-campo Renato Cajá, marcou de pênalti o primeiro gol da Arena Fonte Nova, inaugurada pouco mais de cinco anos depois da tragédia que provocou a morte de sete torcedores e levou à demolição da versão anterior do estádio Otávio Mangabeira. O gol de Cajá abriu caminho para uma goleada do Leão.
Antes do clássico entre Bahia e Vitória, estrelas da música baiana fizeram o show. Com bola rolando, o time da Ivete Sangalo venceu o da Cláudia Leitte por 5 a 1, num Ba-Vi histórico.