Chi-chi-chi, le-le-le! Veja uma mascote para a seleção chilena, na arte de Lais Sobral.

Lais Sobral criou uma mascotinha pro Chile : http://www.flickr.com/photos/lais-sobral/
Lais Sobral criou uma mascotinha pro Chile : http://www.flickr.com/photos/lais-sobral/

Uma lhama foi a escolha da artista plástica Lais Sobral pra representar o Chile na série publicada em 1ª mão pelo Fut Pop Clube, em homenagem aos participantes da Copa. No computador da artista, os Andes ganharam uma estampa colorida e florida.
No último amistoso, contra a poderosa Alemanha, o escrete do Chile mostrou bom futebol. E que pode surpreender no Brasil 2014.
Mas a seleção preferida do Tom Araya, baixista do Slayer, banda de death metal, não terá vida fácil. La Roja (por causa da cor da camisa) caiu no Grupo B, ao lado de outra La Roja, a Espanha, atual campeã, e da Laranja, a Holanda, vice em 2010. Pelo menos, a estreia é molezinha, vai. Austrália. Sexta 13 (de junho), 19h, Arena Pantanal. Mas não pode perder pontos nesse jogo. Porque na quarta 18/6 Las Rojas se pegam no #Maraca, às 16h. Jogo interessantíssimo.  Na segunda, 23, às 13h, certamente a decisão de uma vaga nas oitavas: Holanda x Chile, na Arena Corinthians. Terão os compatriotas de Valdívia apoio de torcedores palmeirenses na casa do maior rival? Durante a Copa, a seleção chilena ficará concentrada na Pampulha, em BH, e treinará na Toca da Raposa II, do Cruzeiro, voando de lá para Cuiabá, Rio e São Paulo na primeira fase. Boa sorte!

Na página do blog no Facebook, criei um álbum com os mascotinhos da artista para as 8 seleções campeãs do mundo.

As 24 ilustrações anteriores de Lais pra série da Copa:

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Capitão Bellini. Ou melhor, campeão Bellini.

bellini
O Blog Fut Pop Clube lamenta a perda de Hideraldo Luís Bellini, capitão da primeira Seleção Brasileira campeã do mundo, em 1958. Era atleta do Vasco, onde foi campeão carioca em 1952, 56 e 58 (supersupercampeonato) e do Rio-São Paulo de 1958.

Já como atleta do São Paulo, Bellini foi bicampeão do mundo na Copa de 1962.

Eis que o capitão de 58 nos deixa bem no ano do segundo mundial no Brasil. Repetirá  Thiago Silva em 13 de julho o gesto eternizado por Bellini?
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Oito times de olho na “orelhuda”

Se o mata-mata da Champions é um jogo de 180 minutos, como diria o outro, que virada do Manchester United! Van Persie, com um hat-trick, Giggs, Rooney, De Gea… foram decisivos.

A Uefa sorteia amanhã as quartas de final da Liga dos Campeões. Sorteio puro. Nada impede que tenhamos Real x Barça, Chelsea x Man Utd, Bayern x Borussia….

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Lançamento: “Oswaldo Brandão – Libertador Corintiano, Herói Palmeirense”.

CAPA OSWALDO BRANDAO_IMPRENSA (2)
Oswaldo Brandão foi técnico da Segunda Academia alviverde, bicampeã brasileira de forma consecutiva em 1972 e 73 – já tinha sido campeão da Taça Brasil de 1960, que hoje é equiparada ao Brasileirão, paulista de 1947, 59 e 72 pelo alviverde. Era o técnico do Palmeiras quando um gol de Ronaldo (Ronaldo Gonçalves Drummond, ex-Galo, futuro cruzeirense) impediu que o Corinthians de Rivellino acabasse com o jejum, num Morumbi lotado, na final do Paulistão de 74. Três anos depois, já sofrendo com a doença do filho, Márcio (câncer no cérebro), Oswaldo Brandão levou o Corinthians ao título paulista de 1977, acabando com os 23 anos de jejum de grandes títulos, com o chorado gol de Basílio contra a Ponte Preta. Aliás, Brandão era o treinador do Corinthians no último título antes da fila, o de 1954. Também foi campeão paulista em 71 pelo São Paulo de Gerson, Pedro Rocha, Toninho Guerreiro, Forlán, Terto, Paraná, Sérgio Valentim. O primeiro e até agora único treinador a boatar no peito faixa de campeão estadual por todas as cores do “trio de ferro” (Palmeiras, Corinthians e São Paulo). Na Seleção, lançou Falcão e Cerezo. Também levantou taça na Argentina, com o Independiente (Nacional de 1967).

Libertador Corintiano, herói palmeirense, como diz o título do livro que o jornalista Maurício Noriega está lançando pela editora Contexto. Esse livro era sonhado e preparado por Noriega há anos, como contou nessa #e-entrevista aqui pro Fut Pop Clube, em 2009.

Uma figura humana admirável. Sei até porque ele era muito amigo do meu pai, Luiz Noriega, e ouvi histórias muito, mas muito tocantes dele.

Brandão é o tema do capítulo 1 do primeiro livro de Nori, “Os 11 Maiores Técnicos do Futebol Brasileiro” (também da Contexto, 2009). Leivinha, craque dessa segunda academia alviverde, depois ídolo do Atlético de Madrid, diz que o técnico Brandão foi o “nº 1” de sua carreira, um treinador quase sempre paternalista, rude quando necessário.

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Academia de imortais

https://www.facebook.com/AllianzParque
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Um gol do Palmeiras e da W Torre, construtora responsável pela nova arena alviverde, Allianz Parque. Um timaço de onze grandes ídolos da história do Verdão (até o fim da década de 80) vai ver os jogos no novo estádio de camarote. O setor Academia Allianz Parque de Imortais fica no quarto andar da arena, ainda em obras. Uma demonstração de respeito e carinho aos ídolos. 🙂

Leivinha, Ademir da Guia, César Maluco (os três na foto abaixo), Oberdan Cattani, Dudu e Luís Pereira já estão escalados. Faltam cinco imortais. O torcedor palmeirense pode votar em até cinco ídolos que defenderam o Verdão até 1989 e que merecem ter um espaço vitalício na Academia de Imortais”.  Cadastre-se e vote aqui: http://allianzparque.com.br/site/votacao.asp

https://www.facebook.com/AllianzParque
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O próximo post tem a ver com alguém que treinou várias dessas feras daí de cima…

País do futebol?

Não vou falar aqui sobre o estapafúrdio regulamento do Campeonato Paulista, que permite que um time precise de um arquirrival para se classificar. Ok, também pode acontecer com o Brasileirão. Mas nos pontos corridos, um time com pontuação menor que outro não pode se dar melhor.

Não vou me estender muito sobre os públicos ridículos dos estaduais, mas … o Flamengo voltou a jogar para menos de mil pessoas? Fala sério! A última pesquisa da Pluri Consultoria mostrou que o futebol brasileiro teve média de apenas 4.721 espectadores em 2013. Eis os números, em ordem crescente de importância.

  • Estaduais: 2.526 torcedores/jogo.
  • Nacionais (Brasileirão séries A, B, C e D, mais Copa do Brasil: 7.936 espectadores/jogo. Isoladamente, a Série A do Brasileirão teve média de 14.951.
  • Regional (Copa do Nordeste): 8.886 torcedores/jogo.
  • Internacionais: 25.315 “hinchas/partido”, considerando  apenas os jogos em casa dos brasileiros na Libertadores, Sul-americana e Recopa em 2013.

Clique aqui para ver o Balanço de Público e Renda do Futebol Brasileiro em 2013, relatório consolidado da Pluri.

País do futebol? Com médias assim, não dá para competir com grandes ligas, nem ligas em crescimento, como a chinesa. O futebol brasileiro não consegue segurar jogadores como o raçudo Aloísio, “boi bandido”.
E olha só que curioso. A Lusa Tour, agência de viagens da Portuguesa de Desportos, vende um pacote turístico para ver “O Clássico” português, Porto x Benfica, na última rodada do campeonato da terrinha. Deve ser em 11 de maio (data e horário a confirmar). no estádio do Dragão, com possível festa dos #encarnados de Lisboa. E olha, é tentador.

Difícil imaginar que uma agência de viagens ligada ao Futebol Clube do Porto ou ao seu rival Sport Lisboa e Benfica venda pacotes para o #adepto ver uma partida entre as #equipas do Vasco e da Portuguesa, ou mesmo um Fla-Flu, um Dérbi paulistano, um Majestoso, um Choque-Rei…

http://www.lusatour.com.br/
http://www.lusatour.com.br/

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Maravilha, Rivaldo!

Rivaldo parou. Aos 41. O craque tímido que começou a fazer maravilhas no seu estado de Pernambuco, com a camisa tricolor do Santa Cruz – tanto que é citado na canção mais conhecida da banda Mundo Livre S/A, “Meu Esquema”. Explodiu no Mogi Mirim, foi emprestado para o Corinthians, mas acabou no Palmeiras, que acabou com os Paulistas de 1994 e especialmente, 1996. Timaço.

PILOTA D´OR: Bola de Ouro em catalão. 1999. com a camisa do centenário do Barça, Rivaldo ergue a Bola de Ouro. Em 5 anos de Camp Nou, 136 gols, 2 títulos de La Liga, 1  Copa do Rei e uma Supercopa da Uefa. FOTO : FCB
PILOTA D´OR: Bola de Ouro em catalão. 1999. Com a camisa do centenário do Barça, Rivaldo ergue a Bola de Ouro. Em 5 anos de Camp Nou, 136 gols, 2 títulos de La Liga, 1 Copa do Rei e uma Supercopa da Uefa. FOTO : FCB

Destaque do Deportivo La Coruña que disputava título no campeonato espanhol nos anos 90, foi vendido para o Barcelona, onde é considerado uma legenda (veja a homenagem do site do Barça). Apesar de não se entender muito com o treinador holandês Louis Van Gaal, viveu seu auge nos anos no Camp Nou. Ganhou uma Bola de Ouro da revista “France Football” antes do prêmio ser unificado com a Fifa.

No finalzinho da temporada espanhola de 2000/2001, tive o privilégio de conseguir um lugarzinho descoberto lá no alto do Camp Nou, naquele jogo que Rivaldo quase que sozinho derrotou o Valencia. Marcou 3 belos gols. um #hat-trick – na Espanha, um #triplete. Fiquei sentado ao lado de holandeses como Van Gaal, atrás de um dos gols. A meta em que Rivaldo acertou um golaço de bicicleta, de fora da área, no finalzinho do jogo. 3×2. Os torcedores invadiram o campo  (citado na capa abaixo, do caderno de esporte do meu exemplar do “El Periódico”, recordação da época). Comemoravam o quarto lugar! Nunca tinha visto isso. Sabe por quê? O resultado classificou o Barça pra Champions 2001/2002 depois de alguns anos fora. Nunca vou me esquecer de ver entre torcedores, senhoras e uma criança de cadeira de rodas gritando #Ribaldo, Ribaldo, Ribaldo. O jeito como eles pronunciam o nome do craque.  Fiquei orgulhoso de ser brasileiro. Assisti in loco a um recital de Rivaldo no Camp Nou.

Capa do esporte do jornal catalão EL PERIÓDICO, no dia seguinte de Rivaldo 3x2
Capa do esporte do jornal catalão EL PERIÓDICO, no dia seguinte ao show de Rivaldo: 3×2

A decepção verde-amarela na Olimpíada de 1996 foi compensada muitas vezes, em duas Copas. Rivaldo jogou muita bola em 98 na França, ajudando a levar o Brasil à fatídica final do 0x3 no Stade de France. E em 2002, jogou tão bem ou melhor que Ronaldo Fenômeno, o artilheiro do penta.

Rivaldo rodou. Milan, Cruzeiro, futebol grego, Uzbeque, voltou pro agora seu Mogi Mirim, pediu licença para jogar no meu São Paulo, onde estreou marcando um belo gol contra a Linense e arrumou confusão com Carpegiani. Esteve em Angola, passou pelo São Caetano e pendura a chuteira agora depois de jogar ao lado do filho, no Mogi.

Rivaldo parou.

Sim, Rivaldo parou o mundo.

Obrigado, camisa 10.  Continuar lendo “Maravilha, Rivaldo!”

Pose para a posteridade

FOTO Danilo Borges / Portal da Copa / Ministério do Esporte: http://copa2014.gov.br/
FOTO Danilo Borges / Portal da Copa / Ministério do Esporte

O elenco do Corinthians posa antes do primeiro treino no novo estádio do alvinegro. Arena Corinthians. Palco da abertura da Copa de 2014. 12 de junho, uma quinta-feira, 17 horas. A Brazuca vai rolar pra Brasil e Croácia.

O jornalista Fernando Galvão, editor de esportes do “Jornal Nacional” em São Paulo, visitou o estádio e gostou do que viu.”Tá lindo, mas tem trabalho ainda”. Confira abaixo as fotos do rolê do Fernando Galvão, que mostram o requinte na decoração interna da nova casa corintiana (clique em qualquer foto pra abrir a galeria).

Ponte Preta: desde agosto de 1900.

http://pontepreta.com.br/
http://pontepreta.com.br/

Legal este uniforme retrô da Ponte Preta, lançado em fevereiro, que foi novamente usado neste sábado, na partida contra o Palmeiras, no Pacaembu. A gente está mais acostumado a ver a Macaca com as clássicas camisas branca ou preta com a faixa diagonal. Mas o uniforme listrado era usado em 1900, ano de fundação da Ponte. Lógico que sem nenhum dos patrocinadores. Vai ser usado em algumas partidas e não substituirá a camisa 1 ou 2. Ou seja,é um uniforme alternativo. Continuar lendo “Ponte Preta: desde agosto de 1900.”