Volto a falar desse grande grupo irlandês, o Thin Lizzy, liderado pelo baixista, vocalista e compositor Phil Lynott (*1949/+1986). Com imensa alegria, fiquei sabendo que o amigo Ernani Lemos, do blog Madruga em Claro, que batalha e estuda cinema na Irlanda, resolveu fazer um documentário sobre Phil Lynnot, um dos poucos astros negros do rock pesado. O Ernani já tem entrevistas marcadas e certamente vai tentar responder: afinal, o pai do Phil era brasileiro mesmo ou isso é lenda?

Poucos discos lançados no Brasil e o fim da banda antes mesmo da morte de Lynott contribuíram para que o Thin Lizzy ficasse meio desconhecido por aqui. A cover do Metallica para “Whiskey in the Jar” (que nas mãos de Lynnot e cia já era uma adaptação de arranjo tradicional irlandês) pode ter ajudado a espalhar o culto – 0utras bandas regravaram sons do Lizzy (Iron Maiden, “Massacre”; Smashing Pumpkins, “Dancing in the Moonlight”; Bon Jovi, “The Boys Are Back in Town”).

No meu caso, a paixão pelo Thin Lizzy começou antes e a “culpada” é a Rádio Fluminense FM Stereo (escola de rock de Niterói para o Rio, com influência no país). Rolava muito som desses irlandeses – até em vinhetas. Quando comecei a comprar CDs, o Lizzy virou obsessão uma mim. Cheguei ao ponto de, numa passagem por Londres, ir a até uma casa de shows chamada Mean Fiddler para ver uma banda cover!

O Thin Lizzy foi um dos primeiros a usar o formato de duas guitarras solando, solando… esquema tático consagrado pelo Judas Priest. Tocava rock pesado, baladas (muitas), uns rocks mais leves, até alguns balanços, como “Johnny the Fox Meets Jimmy The Weed”, um funky rock com guitarra hendrixiana.

Dê um google por aí que vale a pena. Thin Lizzy.

Quem quiser trocar ideias com o Ernani Lemos sobre Thin Lizzy e Phil Lynott, pode entrar em contato pelo blog amigo, Madruga em Claro.