Dagol

Foto: divulgação VIPCOMM
Foto: divulgação VIPCOMM

O camisa 25 do São Paulo justifica mais do que nunca – no seu período tricolor, desde 2007-o apelido. Dagoberto não se considera um artileiro, mas desatou a marcar gols. O de ontem e o contra o Vitória, então, podemos dizer que foram Dagolaços. Outro que reencontrou seu futebol é o 10, Hernanes. Está voando em campo, assim como seu colega de meio-campo, Jean, mesmo improvisado na ala – vai ser difícil tirar do time essa grande revelação tricolor do ano passado. Voar… aliás, essa pode ser uma vantagem do São Paulo. O preparo físico. Curioso que tanto contra o Grêmio como contra o Botafogo, o São Paulo tenha feito excelentes segundos tempos. O primeiro tempo tricolor contra o Botafogo não foi tão bom, mesmo assim teve virada. Lúcio Flávio, num belo chute, abriu o placar para o Bota. O São Paulo insistiu no chuveirinho pra área. Tavez porque lá estivesse Washington. A torcida já começava a pegar no pé do W9 quando aos trancos e barrancos ele serviu Hugo, que foi derrubado por Castillo. Pênalti convertido por Jorge Wagner. Grande descida de André Dias pela direita, cruzamento pra trás, e pronto: gol e Washington, que no segundo tempo saiu aplaudido por boa parte dos 19 mil tricolores (pouco público para a qualidade do jogo, numa noite de linda  lua em São Paulo). No segundo tempo, o São Paulo voou… À lá Rogério Ceni, Denis chutou pra frente, de cabeça Borges tocou pra Dagoberto, que fez o golaço. 3×1 pro São Paulo, já quinto colocado. O Goiás que canta “o Fernandão voltou”, é o adversário deste domingo dos pais, às 18h30, no mesmo Morumbi – jogo pra muito mais gente. Jogão. Se o São Paulo vem de 4 vitórias seguidas, o Goiás vem de 6… ontem superou o Mengo no Serra Dourada. E breve vai ter Fernandão. É tanta gente saindo pela maldita janela, que é bom ver um ídolo voltar. Seis vitórias seguidas que não são proeza apenas do clube esmeraldino. Feito também do Avaí, do treinador Silas. A última vítima foi o Santo André.