Deixo a cartolagem pra lá e enalteço um pentacampeão em 2002 que jamais deixou o futebol brasileiro. Marcos Roberto Silveira dos Reis, o Marcos, Marcão, São Marcos,  heroi de mais uma classificação palmeirense na Libertadores. “O Anjo guardião”, título do último capítulo do livro de Mauro Beting – “Os Dez Mais do Palmeiras” dedica 18 páginas a Marcos e descreve em detalhes os bastidores de outros feitos do goleiro. Nesta terça, o camisa 12 do Palmeiras se destacou nos 90 minutos na Ilha do Retiro, inclusive desviando levemente o chute que representaria o segundo gol do Sport no penúltimo lance- e a morte súbita na competição.  Mas decisão por pênaltis é com ele mesmo – foi a sétima vitória assim, informa o Blog do PVC (estatística do Palmeiras conta 34 pênaltis defendidos na carreira do goleiro, somandobola rolando e deciões na marca da cal, como essa contra o Sport).

Magrão defendeu a primeira cobrança, de Mozart . Marcos entrou em ação, pegou uma, duas, três cobranças. O Palmeiras jogará contra o Nacional nas quartas de final da Libertadores. 

Parabéns ao Sport pela bela campanha, pelo primeiro lugar no chamado grupo da morte. Por falar em goleiros, na transmissão de TV, deu pra ver rapidamente o treinador de goleiros do Sport, o chileno Roberto Rojas (aquele mesmo, do episódio da fogueteira, que Telê levou pra trabalhar no CT da Barra Funda e em 2003 ajudou a levar o São Paulo de volta à Libertadores).