Ontem vi um show de uma banda espanhola chamada Baron Rojo. Quase 3 horas de rock and roll pesado (fotos, pitacos e setlist breve na Coluna de Música). Hoje o concerto foi da torcida do Atlético de Madrid. Que joga junto com o time de Simeone. Por si, o estádio Vicente Calderón já tem uma das melhores atmosferas pro futebol que já vi. Clima de Copa sem as frescuras do Mundial.
A festa só não foi maior porque o travessão e o goleiro do Málaga impediram a vitória do Atleti. Willy Caballero é argentino como Cholo Simeone, técnico e grande ídolo dessa equipe.
Ganar, ganar, ganar y volver a ganar“,o lema de Luis Aragonés, ídolo dos #rojiblancos como jogador e técnico (morreu há 2 meses), foi lembrado pelo mosaico da torcida no Calderón.
Depois de 40 anos, o Atlético de Madrid volta a uma semifinal de Champions. A principal competição europeia ainda se chamava Copa dos Campeões quando o Atleti chegou. Na temporada 1973/74, perdeu a final da Europa para um tal de Bayern. Mas os colchoneros disputaram a Copa Intercontinental (ou Mundial de Clubes, ao gosto do freguês) porque os bávaros desistiram. E em duas partidas contra o então o bicho-papão da Libertadores, Independiente de Avellaneda, cá e lá, o Atlético foi campeão do mundo. Na virada do milênio, o Atlético (que nunca tinha caído na liga espanhola) passou duas temporadas no inferno da segundona. Nos últimos anos, voltou a ganhar copas. Liga Europa (2 vezes), Supercopa de Europa (outras duas), uma Copa do Rei (2013). O time em que brilharam os brasileiros Luís Pereira, Leivinha e Juninho Paulista, hoje tem o excelente zagueiro Miranda, o lateral Filipe Luís e os Diegos (Costa e Ribas – o ex-santista foi importantíssimo nestas quartas de final). O grande e tradicionalíssimo clube espanhol voltou a crescer, no meio da dicotomia Real Madrid x Barça. E nesta temporada (2013-14), o time de guerreiros de Diego Simeone voltou a disputar pra valer a liga espanhola, com chances reais de título. Lidera a competição neste momento. Mas a última partida é fora de casa. Contra o Barcelona que o #Atleti eliminou hoje da Europa. Koke, 1×0. Fora o show de bolas na trave. Este bravíssimo Atleti está entre os quatro melhores da Europa, ao lado do campeão Bayern, que eliminou o Man United, do Chelsea e do vizinho Real Madrid, que tem um quintal bem maior e eliminou um também bravo Borussia Dortmund. Sorteio das semifinais na sexta-feira. 7h, horário de Brasília. Boa sorte, guerreiro! Continuar lendo “Time – e torcida – de guerreiros.”→
O Atlético de Madrid, campeão da Copa do Rei 2013, deve deixar seu estádio Vicente Calderón nos próximos anos, se é que a crise econômica e o alto índice de desemprego na Espanha não vão atrapalhar os planos da prefeitura de Madri e do clube. Os rojiblancos fica com o dinheiro da venda do terreno do estádio à beira do Manzanares (rio que emprestou seu nome ao campo até o bastismo atual), no sul da capital espanhola, que a prefeitura deseja há muito tempo. A M-30, autopista passa debaixo de uma das arquibancadas do Vicente Calderón, experiência que pode ser curtida por quem tem a chance der entrar ou sair de Madri pela via.
ClubAtleticoDeMadrid.Com
Aí o Atlético transforma La Peineta, um velho estádio de atletismo, no noroeste de Madrid, numa moderníssima arena, com 67.500 lugares (o Calderón comporta 54.851 e é considerado 5 estrelas pela Uefa desde 2003). Todos cobertos e com todos os camarotes e caras mordomias que o “futebol moderno” exige. Se a candidatura de Madri às Olimpíadas de 2020 for aprovada, La Peineta deve ser o estádio olímpico, local de abertura e encerramento dos Jogos. O que não está muito claro nos vídeos atualmente divulgados do projeto é como será feita a transformação da pista de atletismo.
Há um emotivo vídeo feito pelo Atleti e um de seus patrocinadores sobre a mudança, que dá pra ver um pouco como é La Peineta hoje.
O que talvez muita gente não saiba é que o Atleti (fundado em 26/04/1903) teve vários estádios antes do Vicente Calderón, inaugurado em 2 de outubro de 1966 (Atlético 1×1 Valencia, primeiro gol de Luis Aragonés). O site do clube lista:
o campo do Retiro,
o campo de O´Donnell, inaugurado em 1913 com um amistoso entre o Athletic Club de Bilbao e sua filial madrilenha (o Atlético de Madrid de hoje).
Em 1923, foi inaugurado o Stadium Metropolitano, no oeste de Madri.
2 de outubro de 1966: estádio del Manzanares, rebatizado como Vicente Calderón em 14 de julho de 1971. Recebeu jogos do Mundial 82.
Porém, o espetacular site Estadios de Fútbol en España menciona outros campos onde o Atleti mandou seus jogos. Segundo o site, os rojiblancos jogaram no campo de Vallecas antes de O´Donnell. E na época do estádio Metropolitano, chegaram a jogar em Chamartín (do Real Madrid) e de novo em Vallecas ou por desentendimentos com os donos do Metropolitano ou por causa dos estragos da guerra civil.
Confira abaixo um slide-show com fotos do rolê do blog num domingo de Atlético x Osasuna, no Vicente Calderón, em 2011. Continuar lendo “O(s) estádio(s) do Atlético de Madrid”→
O Atlético de Madrid – que celebrou seu centenário em 2003 – comemora em 2011 os “100 años de orgullo rojiblanco”. Em 1911, o Atleti adotou a tradicional camisa com listas vermelhas e brancas, parecidas com colchões espanhóis do começo do século passado, que valeram aos seguidores o apelido de “colchoneros”.
Agora veja dentro do post uma réplica do uniforme usado pelo Atleti antes de adotar o atual. Era azul e branco. Foto tirada também no Museo Atlético de Madrid.Continuar lendo “100 anos de orgulho “rojiblanco””→
Yo me voy al Manzanares/al estádio Vicente Calderón/donde acuden a millares/los que gustan de emoción
Estádio Vicente Calderón, agosto de 2011
Com o perdão do trocadilho, este é o caldeirão do Club Atlético de Madrid: o estádio Vicente Calderón, uma das sedes da Copa de 1982. O estádio do “Atleti” foi inaugurado em 1966 e hoje tem capacidade para quase 55 mil fãs.