Espanyol, 115 anos.

RCD EspanyolFlâmula do Reial Club Deportiu Espanyol de Barcelona, que neste 28 de outubro completou 115 anos de história. Hoje o Espanyol de Barcelona (quatro vezes campeão da Copa do Rei) joga no seu moderno Power8 Stadium, na divisa de dois municípios vizinhos, Cornellà (terra da dupla Estopa) e El Prat (onde está o aeroporto de Barcelona).

De 1923 a 97, los pericos jogaram no Sarrià, nome de elegante bairro de Barcelona. Estádio que entrou para a história das Copas por um jogaço, que infelizmente para nós brasileiros terminou com derrota e eliminação da seleção de Telê. Na praça Ricardo Zamora, são poucas as lembranças do estádio (demolido em 20/9/97) como mostrou o rolê do Fut Pop Clube ao lado do jornalista colombiano Wilmar Cabrera, autor do livro Los Fantasmas de Sarrià Visten de Chandal”. A uns 9 mil quilômetros de Barcelona, um dos cinco gols da partida mais famosa do Mundial de 1982 é retratado por um mural do artista brasileiro Eduardo Kobra – (a partir da foto de J.B. Scalco para a “Placar”). O golaço de Paulo Roberto Falcão – o segundo na derrota pra Azzurra- e alegria do agora técnico do Sport Club do Recife merecem a atenção de quem passa pela esquina das avenidas Hélio Pellegrino e Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.

Mural do Studio Kobra com o gol de Falcão contra a Itália.
Mural do Studio Kobra com o gol de Falcão contra a Itália, sobre a foto de J.B. Scalco para a “Placar”

Parece que as árvores querem cumprimentar e abraçar o Falcão por seu gol”, disse o jornalista Wilmar Cabrera, colombiano radicado na Barcelona do antigo estádio Sarrià. A vitória da Azzurra de Bearzot é o tema do livro  de Wilmar Cabrera,Los Fantasmas de Sarrià Visten de Chándal”.

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Mural de craque

No elegante bairro do Sarrià, em Barcelona, são muito poucas as lembranças do velho estádio do Espanyol, que em 5 de julho de 1982 recebeu o clássico Itália 3×2 Brasil – como mostrou o rolê do Fut Pop Clube ao lado do jornalista colombiano Wilmar Cabrera, autor do livro “Los Fantasmas de Sarrià Visten de Chandal”.
Mas a uns 9 mil quilômetros deste quarteirão de Barcelona, um dos cinco gols da partida mais famosa do Mundial de 1982 – a verdadeira decisão – é retratado por um mural do artista brasileiro Eduardo Kobra. O golaço de Paulo Roberto Falcão -o segundo na derrota fatal contra a Squadra Azzurra- e alegria do camisa 15 canarinho (eternizada pelo clique de J.B.Scalco, para a “Placar”) merecem a atenção de quem passa pela esquina das avenidas Hélio Pellegrino e Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
Sintomático que os brasileiros guardem uma imagem de uma das derrotas mais doídas da Seleção (ao lado do Maracanazo de 1950). Aquela Seleção não ganhou a Copa. Encantou o planeta bola. Ganhou o mundo. Aquela era uma Seleção pela qual valia a pena chorar, como mostrou a célebre capa do “Jornal da Tarde” sobre a foto de Reginaldo Manente.

Mural do Studio Kobra com o gol de Falcão contra a Itália.
Mural do Studio Kobra com o gol de Falcão contra a Itália, sobre a foto de J.B. Scalco para a “Placar”

Parece que as árvores querem cumprimentar e abraçar o Falcão por seu gol”, disse o jornalista Wilmar Cabrera, colombiano radicado na Barcelona do antigo estádio Sarrià. A vitória da Azzurra de Bearzot (que não era fraca, não – longe disso!) é o tema do livro  de Wilmar Cabrera,”Los Fantasmas de Sarrià Visten de Chándal”.

Depois da Copa de 1982, não foram muitos os jogos de Mundial em que a Seleção Brasileira encantou.

Que o Brasil volte a jogar bonito.

Sem Neymar, isso vai ser um pouco mais difícil. Não impossível.

E se perder? Bola pra frente. Vamos continuar curtindo a Copa, por favor? Ela tá maneira demais.

A derrota em 1982 não foi o fim das carreiras de Telê, Sócrates, Zico, Toninho Cerezo, Junior e cia. Pelo contrário. Ganharam muitos títulos mais.

Em 2006, a Alemanha sediou o Mundial e festejou o terceiro lugar. Olha ela aí de novo…

Tenho um pressentimento que boa parte desta segunda família Scolari ainda pode dar muitas alegrias à torcida brasileira. Continuar lendo “Mural de craque”