Rolê pelo Maracanã, em noite de Neymar, Fred, David Luiz e Brasil campeão!

Rolê pelo Maracanã, em noite de Neymar, Fred, David Luiz e Brasil campeão!
Hino nacional: como em quase todas as partidas do Brasil na Confederações 2013, um momento de muita emoção.
Hino nacional: como em quase todas as partidas do Brasil no torneio, um momento de muita emoção.

Um minuto e meio de jogo. Não deu nem para saída. Empurrada por 78 mil vozes, que cantaram o hino nacional à capella, a seleção brasileira voltou a usar a blitz do começo de cada tempo na campanha da Copa das Confederações. A defesa espanhola vacilou e Fred, com força, presença na área, faro de gol e ousadia marcou, caído, o primeiro. Só que o Brasil de Felipão não parou por aí. É verdade, David Luiz, tema  do post anterior, foi festejado como artilheiro ao salvar um gol certo. Seria o gol de empate da Espanha, alvo da ira de grande parte dos torcedores brasileiros. Eles têm uma bronca danada do futebol “tiki-taka”, tic-tac, o toque de bola infindável da Roja, que diga-se de passagem, foi bem usado na estreia, contra o Uruguai, e não muito mais. E esses torcedores gritaram:

Uh! Cadê? O tic-tac sumiu.

1013062_401700893284609_763310495_nMas essa linha de passe era uma velha característica do futebol brasileiro. Tabelinha entre Oscar e Neymar, golaço do novo astro do Barcelona, sem dúvida, o MVP da Copa das Confederações. Bola de Ouro e chuteira de bronze para Neymar Jr. 2×0. E aí o Maracanã- que obra nenhuma consegue enfeiar – começou a cantar “O campeão voltou”…
Começo do segundo tempo, outra blitz da seleção de Scolari. Fred, chuteira de prata, definiu o placar. 3×0. No meio do segundo tempo, o público já soltava gritos de “é campeão”.
63 anos depois que as “Touradas em Madri”, clássico de Alberto Ribeiro e João de Barro, o Braguinha, lembrado no blog do Beto Xavier, foram entoadas no Maracanã (o que dizem, enfureceu os espanhóis, que ficaram sem jogar com o Brasil até a Copa de 62)… 63 anos depois dos 6×1 sobre a Espanha, do 1×2 para o Uruguai e do Maracanazo, o (ainda) estádio Mario Filho cantou e pediu bis para “O Campeão(Meu Time)”, sucesso de Neguinho da Beija-Flor, hino do maior dos nossos estádios: “Domingo, eu vou ao Maracanã, vou torcer pro time que sou fã”… Imagina na Copa, Neguinho, que emoção! O povo também cantou o refrão de “Peguei o Ita no Norte”, samba campeão do Salgueiro, de 1993: “Explode coração, na maior felicidade…”

A Espanha tem que acertar sua defesa e ser mais efetiva na frente, quem sabe se definir um 9 melhor que “Niño” Torres. A Itália (3º lugar) mostra que pode evoluir ainda mais. O Uruguai, se vier, tem bom time e uma camisa que é sinônimo de raça, seus jogadores se superam quando a vestem.  Tem Alemanha e Argentina ainda… Mas o fator campo e torcida podem ser decisivos em 2014. E tem o fator Felipão. O campeão voltou.

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O Rio de Janeiro é a cidade brasileira mais acostumada a receber grandes eventos. A estação Maracanã é uma das três do Metrô próximas ao estádio. Você mal sai da estação e olha só…
Tudo pronto para Brasil x Espanha
Tudo pronto para Brasil x Espanha
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Os olhos do mundo para a taça.
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O onze inicial da seleção Canarinho 2013.
O gol-relâmpago abalou o time campeão do mundo.
O gol-relâmpago abalou o time campeão do mundo.
O herói David Luiz e o goleiro Julio Cesar comemoram o golaço de Neymar. Brasil 2x0.
O herói David Luiz e o goleiro Julio Cesar comemoram o golaço de Neymar. Brasil 2×0.
Deu o recado!
Deu o recado!
No intervalo, o fotógrafo se divertiu com o Fuleco.
No intervalo, o fotógrafo se divertiu com o Fuleco.

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Um gigante de 1m89

Maracanã, 30/06/2013. Foto: WAGNER CARMO | Vipcomm.
Maracanã, 30/06/2013. Foto: WAGNER CARMO | Vipcomm.

1013062_401700893284609_763310495_nO moço de Diadema, SP – que saiu do Vitória para virar ídolo do Benfica e, desde 2011, do Chelsea – já se destacava no primeiro tempo, na decisão da Copa das Confederações 2013. Boa colocação, luta, raça, muita raça. Aí David Luiz salvou a bola do jogo. Um chute do espanhol Pedro, que já tinha batido Julio Cesar. O Maracanã gritou o nome de um novo ídolo da seleção Canarinho. Como se ele fosse o autor de um gol.
D-a-v-i-d  L-u-i-z!
Gigante em campo, foi um dos heróis da maiúscula vitória do Brasil sobre La Roja.
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Muralha verde e amarela

Muralha verde e amarela

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E eu não me refiro exatamente à defesa brasileira…
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1013062_401700893284609_763310495_nNos últimos anos, a gente não costumava ver muitas camisas da seleção brasileira nas ruas, no dia a dia. Certamente em menor número do que as camisas dos clubes brasileiros.
Mas jogando Copa das Confederações em casa, foi curioso ver uma maré de amarelinhas nas ruas, avenidas e meios de transporte, como o Metrô do Rio, no domingo da final contra a Espanha.
E como o novo formato do Maracanã lembra o de uma tribuna única, do gramado ao ponto mais alto, a torcida brasileira deu a impressão de formar uma muralha amarela, verde e amarela. Muralha essa atrás do gol da rua Professor Eurico Rabelo que puxou o hino nacional no meio do segundo tempo. Isso, depois do hino normal, antes do jogo. Normal? Emocionante.muralha amarela DSC02542 (1)
Dentro do post, o batalhão de fotógrafos do mundo todo. Continuar lendo “Muralha verde e amarela”

Maracanã, 7 da noite. Noite ‘N’ de Neymar?

Ou será que vai dar “I” de Iniesta?
O torcedor e a imprensa blaugrana sorriem com a perspectiva de uma final de um torneio de seleções com quase todo um time do Barça em campo. Falta Messi, de férias na América do Sul. Descanso merecido. Ele precisa, mesmo.
Gostaria de aproveitar este post sobre um dos personagens da decisão para um desabafo que está entalado desde a venda de Neymar para o Barça. Foi emocionante a apresentação do jovem brasileiro, diante de milhares de torcedores do novo clube, mas percebi que muita gente por aí saudou a chegada do topetudo ao Camp Nou como ‘agora, sim”. Como se o ex-clube de Neymar não fosse imenso também. Já ouvi comentarista dizendo que ele já tá jogando melhor. Peraí, Neymar nem estreou pelo Barça. Só se for por ter tirado das costas o estresse de uma negociação, em que deixa a terra natal e um clube querido pelo novo Velho Mundo.

A propósito, está nas bancas o número 2 do gibi “Neymar Jr”, com o traço e a graça da grife Mauricio de Sousa. Já pensam numa versão em castelhano ou catalão?
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