Em 140 toques de bola

Pitacos soltos sobre campeonatos em São Paulo, Rio de Janeiro, Inglaterra, publicados este fim de semana no meu twitter (@FutPopClube):

  • Quatro vira, oito acaba? Não. Quatro vira, 4×4 acaba, Newcastle x Arsenal, jogo maluco da Premier League.
  • Clássico é clássico e vice-versa. Vide Brasil x Argentina no sub-20 e o Derby paulista

(podemos acrescentar Chelsea 0x1 Liverpool, bem na estreia de Fernando Torres (ex-Liverpool) no Chelsea.

  • Noite dos Botafogos, no Rio e em Ribeirão Preto

(e apesar da tentação, não deu para falar que os Botafogos levaram a melhor sobre os tricolores porque o de Ribeirão também é).

Rivaldo! Rivaldo! Rivaldo!

Gostaria de lembrar de uma noite em que ouvi uma torcida gritar o nome do pernambucano tímido, um raro craque do futebol que não está nem aí para o marketing típico de muitos boleiros. “Rivaldo! Rivaldo! Rivaldo!” Só que diferentemente do coro ouvido ontem à noite no Morumbi, o sotaque era catalão, onde o V tem som de B.  Já se passaram quase 10 anos. A imagem acima é da capa do caderno de esportes do diário catalão El Periódico. Na véspera, 17 de junho de 2001, Rivaldo teve uma atuação histórica com a camisa blaugrana do Barça, treinado por Carles Rexach (dá para ver o Puyol na foto, mas o capitão ainda era Guardiola. O time tinha os holandeses Frank de Boer, Cocu, Kluivert, Overmars). Rivaldo fez de falta, fez de fora da área, fez de bicicleta, aos 43 do 2º tempo! Só não fez chover. Final: Rivaldo 3 x 2 Valencia – aliás, manchete de um jornal esportivo no dia seguinte. O hat-trick classificou o Barça para a Champions League.  Continuar lendo “Rivaldo! Rivaldo! Rivaldo!”

O 10 e o 01

Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

Rivaldo Maravilha estreou mandando um gol, belo gol – o do empate do São Paulo na virada suada sobre o Linense. Impressionante o ceticismo do torcedor tricolor com a contratação do pentacampeão. Mas aposto que com uma sequência de boas atuações, o público começará a ir ao estádio para ver o camisa 10 como o tricolor não tinha desde Raí (Hernanes era mais um 8, um 8 nota dez, diga-se). D e m o r o u para a diretoria do São Paulo fazer alguma campanha para levar o torcedor ao Morumbi. E tem mais um motivo: Rogério Ceni, pelas contas do clube, 97 gols, com o de falta que fez hoje. Faltam 3! Ou 5, nas contas mais pessimistas.