Esta é a capa do novo disco do Living Colour , “The Chair in the Doorway” (lançado aqui pela Rock Brigade Records). O quarteto americano se apresenta esta semana no Brasil. A pequena turnê começa em Porto Alegre, na quarta-feira, dia 14 (bar Opinião). Na quinta, 15/10, é a vez de São Paulo (Via Funchal). Sexta, 16, no Circo Voador, Rio. E domingo, 18, Music Hall, em BH. O tamanho das casas me faz lembrar de um showzão do Living Colour anos atrás, quando o Citibank Hall de São Paulo ainda se chamava Palace… Foi animal. Pista abarrotada, a casa de Moema virou uma sauna, de tanta adrenalina. Você pode ver e ouvir um som novo de Vernon Reid e cia aqui.
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Judas Priest toca “British Steel” na íntegra
Breaking the Law. Rapid Fire. Metal Gods. Grinder. United. Living After Midnight. Don´t Have to Be Old To Be Wise. The Rage. Steeler. O Judas Priest vai tocar as 9 canções de um álbum clássico do heavy metal, British Steel, na turnê norte-americana que começa em 1º de julho (veja datas na página da banda), antecipando o 30º aniversário de lançamento do disco, que é de 1980. Notícia pra entortar qualquer pescoço. O site da revista Classic Rock especula que o Halford, Tipton, KK Downing e cia podem levar em 2010 à Inglaterra esse show que toca British Steel de cabo a rabo. Apesar de o quinteto de Birmingham ter vindo recentemente ao Brasil (final de 2008), vamos torcer pra que este showzão venha parar aqui. Ah, existe em DVD o programa da série Classic Albums sobre British Steel. Uma aula!
Iron Maiden, Apoteose, 14/03/2009
Para quem estava em 11 de janeiro de 1985 no Rock in Rio I, é impossível se esquecer do concerto do Iron Maiden, para trocentas mil pessoas. O impacto do primeiro gigante do metal mundial a pisar no Brasil – e logo quem? Iron Maiden!- bem na turnê de um disco clássico, o Powerslave. E é esse álbum que inspira boa parte da turnê Somewhere Back in Time. Do cenário ao repertório (4 das 16 músicas são da safra 1984).
Mas pode colocar uma tag de showzão no concerto do Iron Maiden, na noite de sábado, na praça da Apoteose. Saíram as escolas de samba, entrou o Iron Maiden, um exército de três guitarras (Dave, Adrian, Janick), mais o baixo que Steve Harris toca como se fosse guitarra, a superbateria de Nicko e um vocalista que já foi comparado à sirene de ataque aéreo. Saíram os carros alegóricos, entrou Eddie, em duas versões, uma gigantesca, uma Eddie de Itu, enquanto rola Iron Maiden, e a outra, operada por controle remoto, durante The Evil That Men Do. Dessa vez, Eddie trouxe um grande cenário, com direito a muitos fogos no palco e panos de fundo que se revezam conforme a música. Os caras prometeram trazer uma produção maior e cumpriram.
O som foi muito bom, alto, cristalino, praticamente sem embolar. Dava para ouvir bem os instrumentos, reparar em detalhes como um novo dedilhado aqui, outro acolá. Um teclado aqui, ao fundo de Powerslave, com seu imortal riff de guitarra, outro ali, em Fear of the Dark, um dos grandes momentos da noite, com o público em coro. Aliás, com o passar do tempo, o grupo perdeu (só um pouquinho) do peso e da velocidade, mas isso permite que o espectador escute melhor o trabalho dos músicos. É impressionante como o Bruce Dickinson continua cantando muito bem, isso apesar do duplo emprego agora, como piloto de aviões.
Show do Iron Maiden: sempre um grande espetáculo. Como o pessoal que foi comigo comentou na saída. Impressionante como o Iron faz uma turnê dessa, centrada em 8 discos, e ainda deixa um bocado de música boa desses mesmos discos de fora. Em 2011 tem mais, promete Bruce (e ano que vem, novo álbum de inéditas). Vá e veja.
Leia sobre o filme do Iron, Flight 666. Se você quer saber qual foi o setlist, clique aqui ao lado. Continuar lendo “Iron Maiden, Apoteose, 14/03/2009”