
Réplica do segundo uniforme da Seleção Brasileira pentacampeã do mundo em 2002, no Mundial disputado na Coreia e Japão. Foi “a” Copa de Ronaldo Fenômeno, Rivaldo Maravilha, ‘São’ Marcos, Luiz Felipe Scolari. A Copa de muitos erros de arbitragem e de acordar de madrugada para ver as transmissões ao vivo, do outro lado do mundo. Na final, há exatos 10 anos, o Brasil venceu a Alemanha por 2 a 0, dois gols do Fenômeno. Veja a seguir a ficha técnica da final e os 23 jogadores da “Família Scolari”. Continuar lendo “Pentacampeão!”
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Um jogo que começou no ritmo rock do AC/DC e terminou com o sambalanço de “Meu Esquema”

“Hell´s Bells”! Por influência do goleiro-artilheiro, capitão e futuro manda-chuva Rogério Ceni, que gosta de rock, o São Paulo tem entrado em campo ao som dessa pauleira do AC/DC (que tocou em novembro de 2009 no estádio do Morumbi – leia meu post anterior). O tricolor começou mesmo em ritmo de hard rock, com uma grande chance de gol, a 1 minuto e meio de partida. Mas dormiu no ponto e chegou a levar um sufoco do Ceará, agora treinado por Estevam Soares, que aprontou lá pelo lado direito da defesa paulista. No finzinho do primeiro tempo, os dois laterais são-paulinos – Juan e o paraguaio Piris – deram a vantagem e a tranquilidade do tricolor.
Dois vira, quatro acaba? Talvez não fosse tão simples assim, não fosse a entrada de Rivaldo, experiente camisa 10 do São Paulo, no lugar do jovem centroavante Henrique, antes do primeiro terço do segundo tempo. Casemiro fez o terceiro gol, num tirambaço de fora da área.
Outra pintura: jogada de Lucas, bastante atuante, cruzamento de Juan e chute de primeira de Rivaldo. Golaço! O pentacampeão mundial ainda deu mais show, com ótimos lançamentos, assistências – proporcionou com toque de classe uma clara chance de gol desperdiçada por Cícero.
Quando vejo Rivaldo brilhar, não tenho como não pensar na belíssima balada pentacampeã do grupo pernambucano Mundo Livre S/A, “Meu Esquema”. Que cita Rivaldo no meio dos galanteios a uma princesa, galega guapíssima. “Ela é o que meu médico receitou/Rivaldo Maravilha mandando um gol”, na chapação do samba camisa 10 do Mundo Livre.
Mas como este é um blog mais de comportamento do que de resultados, não tenho como não mencionar a quantidade impressionante de mascotinhos que entram em campo acompanhando o goleiro-roqueiro Rogério Ceni. Nas arquibancadas, o pessoal sorri com a imagem da molecadinha em disparada para o túnel, antes de o jogo começar.
Agora, o marketing do São Paulo deveria pensar seriamente num plano para que o Morumbi não recebe menos de 22 mil pessoas (público de hoje) daqui até o fim da carreira de Rogério Ceni. Tem que ser trabalhado isso. O mito está na sua última centena de jogos, aproximadamente. Podem faltar umas 50 partidas apenas com o Rogério Ceni no gol tricolor. Já pensou nisso, torcedor são-paulino, ô “da poltrona”? Deixa o rock rolar! Continuar lendo “Um jogo que começou no ritmo rock do AC/DC e terminou com o sambalanço de “Meu Esquema””
Rivaldo! Rivaldo! Rivaldo!
Gostaria de lembrar de uma noite em que ouvi uma torcida gritar o nome do pernambucano tímido, um raro craque do futebol que não está nem aí para o marketing típico de muitos boleiros. “Rivaldo! Rivaldo! Rivaldo!” Só que diferentemente do coro ouvido ontem à noite no Morumbi, o sotaque era catalão, onde o V tem som de B. Já se passaram quase 10 anos. A imagem acima é da capa do caderno de esportes do diário catalão El Periódico. Na véspera, 17 de junho de 2001, Rivaldo teve uma atuação histórica com a camisa blaugrana do Barça, treinado por Carles Rexach (dá para ver o Puyol na foto, mas o capitão ainda era Guardiola. O time tinha os holandeses Frank de Boer, Cocu, Kluivert, Overmars). Rivaldo fez de falta, fez de fora da área, fez de bicicleta, aos 43 do 2º tempo! Só não fez chover. Final: Rivaldo 3 x 2 Valencia – aliás, manchete de um jornal esportivo no dia seguinte. O hat-trick classificou o Barça para a Champions League. Continuar lendo “Rivaldo! Rivaldo! Rivaldo!”
O 10 e o 01

Rivaldo Maravilha estreou mandando um gol, belo gol – o do empate do São Paulo na virada suada sobre o Linense. Impressionante o ceticismo do torcedor tricolor com a contratação do pentacampeão. Mas aposto que com uma sequência de boas atuações, o público começará a ir ao estádio para ver o camisa 10 como o tricolor não tinha desde Raí (Hernanes era mais um 8, um 8 nota dez, diga-se). D e m o r o u para a diretoria do São Paulo fazer alguma campanha para levar o torcedor ao Morumbi. E tem mais um motivo: Rogério Ceni, pelas contas do clube, 97 gols, com o de falta que fez hoje. Faltam 3! Ou 5, nas contas mais pessimistas.
Rivaldo Maravilha
O cara se destacou na campanha do Brasil na Copa de 98. Há quem considere que ele foi o craque da Copa de 2002 (me incluo nessa). Rivaldo Victor Borba Ferreira. Revelado pelo Santa, se deu bem no Mogi, passou pelo Corinthians, acabou contratado pelo Palmeiras multicampeão da era Parmalat. Foi pro Depor. De La Coruña, a Barcelona, onde brilhou… e se desentendeu com o mala do Van Gaal. Milan, Cruzeiro, Olympiakos, AEK, Bunyodkor, São PauloFC, algumas passagens rápidas, outras vitoriosas, Rivaldo está aí, mandando uns gols. Na letra da jorge benjoriana balada do Mundo Livre S/A, Meu Esquema, seu futebol é comparado a uma princesa. “Ela é o que meu médico receitou… Rivaldo Maravilha mandando um gol”. Recomendo a música, o disco (Por Pouco), o show do Mundo Livre logo mais (veja na minha Coluna de Música). Recomendaria Rivaldo Maravilha a qualquer clube do Brasil.
Performance em Copas: 14 jogos , 11 vitórias , 1 empate , 2 derrotas, 8 gols.