Poster oficial de Salvador, cidade-sede da Copa 2014
“Manita” da Laranja Mecânica sobre La Roja na Fonte Nova.
#Manita é o termo do futbolês na Espanha para placares de 5 gols (uma mão cheia de gols). Como o massacre que a Laranja Mecânica de Robben (monstro!), Sneijder, Van Persie (que gol foi aquele !? Gol Cirque du Soleil!) e jovem companhia impôs à La Roja, atual campeã, numa tarde para Casillas esquecer. E o mundo se lembrar, especialmente do segundo tempo em que a laranja (de azul) botou a vermelha (de branco) no carrossel.
O site do jornal esportivo “Mundo Deportivo“, editado em castelhano em Barcelona, preferiu dizer:
Capa do MARCA, de MadriDa Espanha ao céu – manchete do AS.Na Argentina, o OLÉ pediu que os campeões sigam tocando a bola.
¡Campeones! Casillas (Real Madrid) – capitão, eleito “O” goleiro da Copa. Sérgio Ramos (Real Madrid). Puyol e Piqué (Barcelona). Capdevilla (Villarreal). Xabi Alonso (Real Madrid). Busquets e Xavi (Barcelona). Villa (ex-Valencia, já apresentado pelo Barça). Pedro (Barcelona). Navas (Sevilla). Torres (Liverpool). Fàbregas (Arsenal). Albiol e Arbeloa (Real), Marchena, Mata e David Silva (Valencia), Valdés (Barça), Llorente e Martinez (Athletic Bilbao), Reina (Liverpool) e, claro, Iniesta (Barcelona) e o bonachão Vicente Del Bosque são os legítimos campeões do mundo em 2010, depois de faturar também a Euro 2008.
Andrés Iniesta, nascido em Fuentealbilla, na província de Albacete, na comunidade de Castilla-La Mancha, ídolo do Barcelona, autor do único gol da nervosa decisão contra a Holanda, já no 2º tempo da prorrogação, foi eleito o melhor em campo. A segunda final europeia seguida em Copas foi amarrada, pegada, violenta demais. Ganhou quem jogou mais. A Espanha, que abusou um pouco do direito de perder chances. Nas duas maiores oportunidades holandesas, Robben esbarrou em Casillas, gigante.
E essa Holanda, hein? Só mesmo o excesso de nervosismo, talvez uma mistura de já-ganhou com revanchismo e vocês-vão-ter-que-me-engolir antes da hora pode explicar a derrota de uma seleção brasileira com uma defesa considerada excelente e jogadores como Kaká e Robinho para esse time laranja, que dá saudade dos tempos de Gullit, Van Basten e Rikjaard e da Laranja Mecânica de 78, para não falar do Carrossel Holandês de Cruyff. Bate demais da conta essa Holanda. Ainda bem que a Espanha ficou com a taça.
Flâmula do “Jabuca” fabricada por AMW, em Santos
Inspirado por uma reportagem de André Argolo na ESPN Brasil, também publico a maneiríssima flâmula do Jabaquara Atlético Clube, o Jabuca, que nasceu Hespanha Foot Ball Club em 15/11/1914 – foi um dos fundadores da Federação Paulista de Futebol. Durante a Segunda Guerra, o Hespanha passou a se chamar Jabaquara, nome do bairro de Santos onde o clube foi criado. E o estádio do Jabuca chama-se Espanha até hoje.