Tabelinha MemoFut-Museu do Futebol

Tive a oportunidade de acompanhar a segunda palestra da série Brasil nas Copas, sobre os Mundiais de 50, 54, Complexo de Vira-Lata e, especialmente, o Maracanazzo. Um dos palestrantes, o jornalista Roberto Muylaert, foi um dos 200 mil torcedores que superlotaram o Maracanã naquele 16 de julho de 1950. O outro, o jornalista Geneton Moraes Neto, coletou depoimentos dos titulares da Seleção que disputou o IV Campeonato Mundial de Futebol.

Dossiê 50-Os Onze Jogadores Revelam os Segredos da Maior Tragédia do Futebol Brasileiro é o livro de Geneton (esgotado no site da editora Objetiva; com sorte e ajuda de são google pode ser encontrado em sebos virtuais). Geneton relatou histórias engraçadas, curiosas e tristes, a partir dos depoimentos dos 11 que perderam a partida para o Uruguai. Como Friaça, que fez o gol brasileiro na 1ª final de uma copa disputada no Maraca e, depois da virada da Celeste Olímpica, foi parar não sabe como em Porciúncula.

O último livro de Roberto Muylaert sobre o tema chama-se Barbosa, Um Gol Faz Cinquenta Anos (RMC Editora, 2000). Foi o jornalista quem ouviu do goleiro Barbosa que ganhou as traves usadas no Maracanã na final de 50 e usou para fazer um churrasco. Muylaert também escreveu, com Armando Nogueira e Jô Soares, A Copa que Ninguéu Viu e a Que Não Queremos Lembrar (Companhia das Letras). Muylaert pediu para rodar um áudio raro: o som do Maracanão lotado cantando o hino nacional, antes da fatídica partida (da rádio Nacional). Foram lembrados o livro de Paulo Perdigão (Anatomia de uma Derrota) e o filme em curta-metragem Barbosa – em que um torcedor tão obcecado com a derrota volta no tempo a 16 de julho de 1950, com câmera VHS e tudo, invade o gramado do Maracanã, para tentar impedir o gol de Gigghia, que deu a vitória e Taça do Mundo ao Uruguai, do capitão Obdulio Varela. Acaba desviando a atenção de Barbosa e… Continuar lendo “Tabelinha MemoFut-Museu do Futebol”

Futebol sem Fronteiras

Não precisa de campo, gramado, linhas, traves. Às vezes, nem bola tem, mas latinha, garrafa, tampinha, papel amassado. Em qualquer lugar do planeta, você pode encontrar gente “batendo uma bolinha”. O fotógrafo Caio Vilela registrou essas peladas nos 4 cantos do globo e  lança daqui a pouco “Futebol sem fronteiras – Retratos da bola ao redor do mundo” (Panda Books). O local é o Museu do Futebol, no estádio do Pacaembu. Entre 15h e 16h, debate com Caio Vilela e o curioso/louco por futebol Marcelo Duarte. Tema: a popularidade do esporte em tantas culturas diferentes. E a partir de hoje, quem visitar o Museu do Futebol pode conferir a exposição temporária Ora Bolas! Futebol pelo Mundo, com 50 fotos de Caio Vilela em 26 países. Vai até 11 de abril.