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Gracias a ti, Maradona.

La Paternal, bairro do Argentinos Juniors, o clube que revelou Diego – #RolêDoFutPopClube, 2019

Todos morremos um pouco quando perdemos um ídolo. E este interminável 2020 está sendo cruel. Nem nos recuperamos da morte do apresentador Fernando “Alô Você” Vanucci e da tragédia numa estrada no interior de São Paulo(41 mortes!), hoje cedo, ainda vem esta agora, no triste 25 de novembro de 2020.

Não bastassem as mais de 1 milhão e 418 mil vítimas da Covid-19 no mundo todo, ainda sofremos perdas – por outros motivos – de parentes, amigos, colegas, ídolos da música, literatura, cinema, esportes – e agora, até de uma divindade do futebol.

Diego Armando Maradona. “Pelusa”. “El Pibe de oro”. “Barrilete cósmico”. “Diego de la Gente. “El Diez. D10S para muitos, e não só na Argentina.

Depois de 60 anos e 26 dias de vida bem vivida, o coração de Diego parou. No mesmo 25 de novembro da morte do ídolo e amigo Fidel Castro, faz quatro anos.

Todos nós que ficamos de boca aberta com o que ele fez no Mundial de 1986… que, 8 anos antes, (no caso de cinquentões como eu) procuramos entender por que Menotti não chamou para a Copa de 1978 o garoto de 17 anos que já brilhava no Argentinos Juniors… que vibramos com golaços no Boca, no Barça, no Napoli (e foram muitos, inacreditáveis)… que queríamos que ele fizesse sucesso como treinador… todos que rezamos por Diego nas internações… todos nós, fãs de seu futebol celestial, morremos um pouco neste 25 de novembro.

Gracias por haber jugado al fútbol, gracias por haber jugado al fútbol, porque es el deporte que me dio más alegría, más libertad, es como tocar el cielo con las manos. Gracias a la pelota” – Maradona responde a Maradona, ‘La Noche del Diez’, 2005.

Gracias a ti, Diego.

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Maradona em Cannes

Maradona em Cannes

“Diego Maradona”, o filme, vai estrear no festival de Cannes 2019, no mês de maio. Na metade de junho, o documentário de Asif Kapadia tem lançamento mundial.

Os produtores são os mesmos dos docs ‘Senna‘ e ‘Amy’. O diretor Kapadia nem queria mais saber de documentários esportivos, mas mudou de ideia depois de se deparar com 500 horas de material inédito sobre Maradona.
Já saiu o primeiro clip: o dia da apresentação de Diego ao Napoli, em 1984, quando a Serie A italiana dava as cartas no mundo. Confira:

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El Gol del Siglo / La Mano de Dios

Em 22 de junho de 1986, no México, o ‘rock star’ Diego Maradona lançou seus maiores sucessos, pela gravadora Albiceleste Discos, bem na frente dos ingleses, de tantas capitais do rock.
O hit imediato foi “La Mano de Dios”. Como a gente viu no filme sobre Maradona de Kusturica, um punk rock radical cantado em castelhano, em que Diego tira Peter Shilton pra dançar. Tinha mesmo que ser o lado B do disco –  que toca até hoje em emissoras do mundo todo.
O lado A veio ao mundo minutos depois. É um tango. Desta vez, Diego tirou vários ingleses para bailar. Foi uma pintura, uma obra de arte, logo batizada: “El Gol del Siglo”.  Continuar lendo “El Gol del Siglo / La Mano de Dios”