O melhor futebol do Brasil hoje atende pelo DDD 31. O atual campeão brasileiro e o campeão da Libertadores 2013 vão fazer um tira-teima nas duas partidas decisivas da grande Copa do Brasil 2014.
O primeiro jogo vai ser no alçapão do estádio Independência, praticamente um terreiro do Galo. A segunda partida rola no novo Mineirão, que tem sido uma autêntica Toca da Raposa III.
Quem é o melhor? O Cruzeiro, que caminha para o bicampeonato no Brasileirão por pontos corridos? Ou o Atlético, que tem se dado bem no mata-mata, e depois da dramática Libertadores 2013 levantou a Recopa 2014, virando situações dadas como perdidas, arrancando forças sabe-se-lá-como-e-de-onde?
A #superquarta de Copa do Brasil (também de Liga dos Campeões e Copa Sul-Americana) foi uma épica noite de viradas, com um script de fazer inveja aos roteiristas do filmão argentino “Relatos Selvagens” (em cartaz nos cinemas).
No Mineirão, o Flamengo de Luxemburgo saiu na frente, aumentou a vantagem de 2 para 3 gols – como tinha acontecido com o Corinthians contra o mesmo Galo, nas quartas. Mas recuou. O Atlético de Levir Culpi fez um, fez dois, fez três… O mantra do “Eu Acredito” voltou, mais forte do que nunca. E aos 39 do segundo tempo, saiu o quarto gol. Inacreditável!
Na Vila Belmiro, o Santos puxado por Robinho abriu o placar contra o Cruzeiro de Marcelo, tomou o empate, chegou ao placar que precisava. 3 a 1. Mas a Raposa fez mais um, que já lhe servia, e mais outro. 3 a 3.
É melhor acreditar neste Cruzeiro também!
E que qualquer coisa pode acontecer nas duas últimas partidas da Copa do Brasil.
Como quase tudo aconteceu em Guayaquil. O Emelec marcou um gol com menos de 20 segundos de jogo. O São Paulo virou. O segundo gol numa lição de contra-ataque. Outra virada: o time equatoriano converteu dois pênaltis – claros – logo no começo do segundo tempo. Só precisava de mais um para levar para os pênaltis a decisão de uma das vagas para as semifinais da Sul-Americana. O Emelec massacrou, enquanto o São Paulo só conseguiu se defender, aos trancos e barrancos.
São Rogério deve ter tido a benção de San José Poy lá de cima, e aqui embaixo, de São Zetti e São Waldir, também.
O tricolor paulista suou para segurar o resultado que serviu, 2×3, 6×5 no agregado. Vai em frente para tentar sua segunda Sul-Americana.
Mas não pode tomar 5 gols do Emelec em duas partidas. Um time como São Paulo não pode passar um jogo quase inteiro na defesa, seja contra o Liverpool ou o Emelec.
Sinal amarelo.