“Chapetuba Futebol Clube” volta a jogar

foto: FLÁVIO TOLEZANI
foto: FLÁVIO TOLEZANI

No domingo de polêmicos clássicos em São Paulo, BH, Rio e Milão, o que eu assisti mesmo foi a um clássico do teatro nacional. E peguei no último minuto do tempo normal a peça “Chapetuba Futebol Clube”, escrita em 1959 por Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. Fotonovela na revista “Placar” nos anos 70, se passa na véspera e no dia de uma partida decisiva de uma segunda divisão paulista. O Chapetuba só precisa da vitória para subir para a primeira divisão. Enquanto alguns jogadores pensam em disputar jogos no Pacaembu, o misto de técnico e jogador veterano do time, Durval, sonha é com uma volta ao Flamengo. Até que aparece um jornalista que tenta subornar o goleiro do CFC, Maranhão. Os jogadores ainda têm que enfrentar os compromissos políticos e a pressão psicológicas dos cartolas – até uniforme novo para a última partida eles inventam… e sabe como jogador (como torcedor) é supersticioso… Pessoal, não tem cena de jogo. A peça se desenrola na pensão onde moram  jogadores e, depois, no vestiário do time, com uma reverência ao rádio como meio de comunicação. Muito interessante. Tem até cenas românticas…

Gostaria de destacar especialmente as atuações de Fábio Pinheiro como o goleiro Maranhão, Flávio Kena como o veterano Durval e Fernando Prata como o desmiolado Cafuné.

Pra quem gosta de teatro é uma ótima dica. Quem se interessa por futebol deveria tentar ver.

“Chapetuba Futebol Clube”

No domingo de polêmicos clássicos em São Paulo, BH, Rio e Milão, o que eu assisti mesmo foi um clássico do teatro nacional. E peguei no último minuto do tempo normal, a peça “Chapetuba Futebol Clube”, escrita em 1959 por Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. Fotonovela na revista “Placar” nos anos 70, se passa na véspera e no dia de uma partida decisiva de uma segunda divisão paulista. O Chapetuba só precisa da vitória para subir para a primeira divisão. Enquanto alguns jogadores pensam em disputar jogos no Pacaembu, o misto de técnico e jogador veterano do time, Durval, sonha é com uma volta ao Flamengo. Até que aparece um jornalista que tenta subornar o goleiro do CFC, Maranhão. Os jogadores ainda têm que enfrentar os compromissos políticos e a pressão psicológicas dos cartolas – até uniforme novo para a última partida eles inventam… e sabe como jogador (como torcedor) é supersticioso… Pessoal, não tem cena de jogo. A peça se desenrola na pensão onde moram  jogadores e, depois, no vestiário do time, com uma reverência ao rádio como meio de comunicação. Muito interessante. Tem até cenas românticas…

Gostaria de destacar especialmente as atuações de Fábio Pinheiro como o goleiro Maranhão, Flávio Kena como o veterano Durval e Fernando Prata como o desmiolado Cafuné.

A boa notícia é que “Chapetuba…” terá uma prorrogação, isto é, nova temporada, a partir de março. Pra quem gosta de teatro é uma ótima dica. Quem se interessa por futebol deveria tentar ver.

Teatro de Arena Eugênio Kusnet – rua Teodoro Baima 94 – pertinho da Igreja da Consolação, centro de São Paulo (a partir de março).