Nirvana, Reading, 30/8/92

Chegaram às lojas brasileiras (por enquanto separadamente) o DVD e o CD com o showzão do Nirvana no festival de Reading, em agosto de 1992. Estou curtindo o CD. 24 sonzeiras, hits da tsunami grunge que ficarão para a história da música independente, como “Sliver”, “In Bloom”, “Come As You Are”, “Lithium”, “Polly” (excelente versão) e, claro,  “Smells Like Teen Spirit” (em versão não lá muito fiel, digamos). Espetaculares as performances do trio nos hardcores “Negative Creep” e “Territorial Pissings”, que encerra o show desafinando o hino americano. Continuar lendo “Nirvana, Reading, 30/8/92”

Novo DVD do Nirvana

nirvanasleeve_L30809O Jonathas Formagio, colaborador do excelente sítio Nirvana Live Guide, deu a dica para uma notícia que está no NME: vem aí (em 2 de novembro) o DVD e CD Live At Reading, com o show do trio de Kurt Cobain no festival inglês, em 30 de agosto de 92. A informação surgiu depois do anúncio do lançamento (em maio) do mesmo show num DVD pirata, chamado Life Takes No Prisoners. Melhor esperar o oficial, áudio 5.1, extras…

Repertório do show, segundo o Nirvana Live GuideContinuar lendo “Novo DVD do Nirvana”

15 anos sem Kurt Cobain

No Brasil, em 1993. Foto: fanzine HEADLINE
No Brasil, em 1993. Foto: fanzine HEADLINE

TEXTO: JONATHAS FORMAGIO, colaborador do site Nirvana Live Guide.
Já se passaram 15 anos desde que Kurt Cobain cometeu suicídio, deixando uma legião de fãs e o seu legado Grunge para trás. Desde sua morte, o rock nunca mais foi o mesmo. Nenhuma banda conseguiu nem sequer chegar perto do sucesso que o Nirvana construiu ao longo de sua carreira.
Após o incomparável estouro de Nevermind, Kurt Cobain começou a rejeitar sua fama. Cada vez diminuía mais seu entusiasmo em ser o homem de frente. Em 1991, Kurt Cobain e o Nirvana estavam na melhor fase. Milhares de pessoas disputavam ingressos para ver pelo menos uma única apresentação do power trio, coisa que não se via na turnê do primeiro disco. Na fase do Bleach, o Nirvana ainda era conhecido como a banda dos dois rapazes estranhos, e um terceiro mais alto que um poste. Kurt Cobain não soube lidar com o peso da fama e as agendas de shows lotadas. Mas em 1991, quando todos pensavam que ele já passava dos limites, em relação a sua performance no palco e ao uso de drogas, Kurt reencontra uma antiga amiga integrante da banda Hole, a famosa Courtney Love. O romance de Kurt e Courtney foi marcado por altos e baixos, até que em 1992 nasce a herdeira do Grunge, Frances Bean Cobain. Auto estima elevada, Kurt estava feliz por ser pai.
Em 1993, o Nirvana fez um dos seus melhores shows… Continuar lendo “15 anos sem Kurt Cobain”

O último show do Nirvana

Cris e Dave em show do Nirvana no Brasil. Arquivo do fanzine HEADLINE.
Krist e Dave em show do Nirvana no Brasil. Arquivo do fanzine HEADLINE.

Munique, 1º de março de 1994.  Quatro meses depois do excelente MTV Unplugged, o grupo mais influente dos anos 90 fez seu último show, num lugar chamado Terminal 1. Caramba, lá se vão 15 anos já.  O site Nirvana Live Guide fornece  o set list (que termina com Heart -Shaped Box) e  informa que Kurt Cobain perdia a voz(normalmente já rouca) durante o show, por causa da bronquite. Em abril de 94, o líder do Nirvana seria encontrado morto. No começo de 2009, cansei de falar aqui no blog de discos de estreia. E não via a hora de arrumar uma deixa para falar do segundo disco do trio de Aberdeen, Washington. O maior sucesso do Nirvana, um disco que superou qualquer expectativa da gravadora DGC (Geffen), que contratou o grupo do selo SubPop, de Seattle. Nevermind tem um clássico atrás do outro. Foram quatro singles, com clips muito interessantes: Smells Like Teen Spirit, Come As You Are, Lithium e In Bloom. Mas olha, num cenário mais alternativo, no mínimo a balada Polly, os hardcores Territorial Pissings e Stay Away e a delicada Something in the Way poderiam ser compactos de sucesso perfeitamente. Pra mim é um discão. Curioso é que o próprio Kurt Cobain não curtia muito a produção sonora de Nevermind. Chegou a comparar com a produção do Motley Crue. OK, pode ser um punk rock com banho de loja, mas é muito bom, com todas as suas distorções e berros combinados com melodias. A música pop perfeita para mim. Fórmula que o batera Dave Grohl – guardadas as proporções – levou para o Foo Fighters, onde é cantor e guitarrista. Continuar lendo “O último show do Nirvana”