Nirvana, Reading, 30/8/92

Chegaram às lojas brasileiras (por enquanto separadamente) o DVD e o CD com o showzão do Nirvana no festival de Reading, em agosto de 1992. Estou curtindo o CD. 24 sonzeiras, hits da tsunami grunge que ficarão para a história da música independente, como “Sliver”, “In Bloom”, “Come As You Are”, “Lithium”, “Polly” (excelente versão) e, claro,  “Smells Like Teen Spirit” (em versão não lá muito fiel, digamos). Espetaculares as performances do trio nos hardcores “Negative Creep” e “Territorial Pissings”, que encerra o show desafinando o hino americano. Continuar lendo “Nirvana, Reading, 30/8/92”

O último show do Nirvana

Cris e Dave em show do Nirvana no Brasil. Arquivo do fanzine HEADLINE.
Krist e Dave em show do Nirvana no Brasil. Arquivo do fanzine HEADLINE.

Munique, 1º de março de 1994.  Quatro meses depois do excelente MTV Unplugged, o grupo mais influente dos anos 90 fez seu último show, num lugar chamado Terminal 1. Caramba, lá se vão 15 anos já.  O site Nirvana Live Guide fornece  o set list (que termina com Heart -Shaped Box) e  informa que Kurt Cobain perdia a voz(normalmente já rouca) durante o show, por causa da bronquite. Em abril de 94, o líder do Nirvana seria encontrado morto. No começo de 2009, cansei de falar aqui no blog de discos de estreia. E não via a hora de arrumar uma deixa para falar do segundo disco do trio de Aberdeen, Washington. O maior sucesso do Nirvana, um disco que superou qualquer expectativa da gravadora DGC (Geffen), que contratou o grupo do selo SubPop, de Seattle. Nevermind tem um clássico atrás do outro. Foram quatro singles, com clips muito interessantes: Smells Like Teen Spirit, Come As You Are, Lithium e In Bloom. Mas olha, num cenário mais alternativo, no mínimo a balada Polly, os hardcores Territorial Pissings e Stay Away e a delicada Something in the Way poderiam ser compactos de sucesso perfeitamente. Pra mim é um discão. Curioso é que o próprio Kurt Cobain não curtia muito a produção sonora de Nevermind. Chegou a comparar com a produção do Motley Crue. OK, pode ser um punk rock com banho de loja, mas é muito bom, com todas as suas distorções e berros combinados com melodias. A música pop perfeita para mim. Fórmula que o batera Dave Grohl – guardadas as proporções – levou para o Foo Fighters, onde é cantor e guitarrista. Continuar lendo “O último show do Nirvana”